NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Presidente da Bolívia anuncia data do próximo censo

Protestos na Bolívia
Protestos na Bolívia Direitos de autor Ipa Ibanez/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Ipa Ibanez/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente boliviano mantém data de março de 2024, após três semanas de protestos. Os manifestantes exigiam que o censo fosse antecipado para 2023, reinvindicação que não foi tida em conta pelo chefe de Estado.

PUBLICIDADE

O presidente boliviano, Luis Arce, anunciou que o próximo Censo de População e Habitação se irá realizar a 23 de março de 2024 e a redistribuição de recursos em setembro do mesmo ano.

O anúncio acontece após três semanas de protestos na região de Santa Cruz, reduto da oposição, e motor económico do país. Os cidadãos bolivianos exigem que o censo seja antecipado para 2023, reinvindicação que não foi tida em conta pelo chefe de Estado.

Os protestos já provocaram a morte de pelo menos quatro pessoas. Há ainda registo de 170 feridos.

O recenseamento tinha sido, inicialmente, agendado para novembro deste ano, mas o executivo decidiu adiar a data para 2024, alegando “problemas técnicos” e a necessidade de alcançar "dados de qualidade" no processo.

Esta consulta serve para recalcular a distribuição dos lugares no parlamento e dos recursos públicos. A região de Santa Cruz acredita estar em desvantagem devido a um recensamento que tem mais de uma década e receia que a sua representação não seja atualizada a tempo das próximas eleições presidenciais. O escrutínio tem lugar daqui a três anos, em 2025.

O último censo no país foi realizado em 2012 e as leis da Bolívia estabelecem que esta consulta deve ser realizada de 10 em 10 anos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Presidente da Bolívia denuncia tentativa de golpe de Estado. Militares invadiram sede do governo

Produtores de coca exigem o encerramento de mercados ilegais na Bolívia

Bolívia assinala entrada no Ano Novo Andino