China alivia grande parte das restrições sanitárias

O governo chinês não ficou imune à vaga de protestos que tem varrido o país nos últimos dez dias e anunciou aquele que pode ser o fim da política de "covid-zero". Isto significa que várias das rigorosas medidas de prevenção vão ser atenuadas.
A Comissão Nacional de Saúde declarou que os casos ligeiros podem passar a isolar-se no domicílio, e não nos centros de quarentena, como até agora.
A obrigação de testes regulares deixa de abranger o grande público para se centrar nas escolas, hospitais, lares de idosos e contextos específicos de risco. Aliás, as escolas sem contaminações podem reabrir.
Os confinamentos vão deixar de se estender a bairros ou mesmo cidades para se concentrarem em perímetros reduzidos como edifícios, não podendo durar mais de cinco dias.
Muitos manifestantes pediam o afastamento do próprio presidente, Xi Jinping, o grande impulsionador das restrições sanitárias.
As previsões económicas atribuem este ano à China um dos piores desempenhos das últimas quatro décadas.