EUA garantem que não estão a ajudar a Ucrânia nestas ofensivas
Na corrida contra o tempo para reparar os danos na rede de abastecimento de energia, os habitantes de Kiev improvisam como podem para enfrentar temperaturas que descem frequentemente abaixo dos zero graus.
Aos ataques russos, que têm destruído as infraestruturas estratégicas ucranianas, sucedem-se contraofensivas dentro do território da Rússia, o que expõe uma inesperada vulnerabilidade.
Pelo segundo dia consecutivo, foram atacados alvos militares em solo russo. Um incêndio irrompeu num aeroporto na região de Kursk, após um ataque com drones, que também atingiram um complexo industrial. Kiev não reivindica abertamente as investidas, que já tinham visado duas bases aéreas.
Os Estados Unidos garantem que não estão a incentivar a Ucrânia a atacar diretamente o território da Rússia.
"Não fornecemos armas à Ucrânia para que sejam utilizadas no interior da Rússia. Somos muito claros neste aspeto: trata-se de recursos defensivos. Tal como o presidente já declarou, não estamos a ajudar a Ucrânia a atacar para além das suas fronteiras", explicou Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Já o Ministério da Defesa britânico considera que, a confirmar-se a responsabilidade de Kiev, este é o maior "falhanço estratégico da Rússia na proteção das suas forças desde a invasão da Ucrânia".