Putin identifica ataque à Ucrânia como um "longo processo" e diz que vai defender-se com "todos os meios" na "luta pelos interesses nacionais"
Presidente russo, Vladimir Putin, diz que dos 300.000 soldados convocados na recente mobilização "parcial" do país, 150.000 estão atualmente a ser destacados para a Ucrânia.
Durante uma sessão anual do seu Conselho de Direitos Humanos, Putin advertiu que irá defender-se "comtodos os meios à disposição" no que descreveu como uma "luta pelos nossos interesses nacionais" contra o Ocidente.
Putin admitiu que o ataque à Ucrânia pode ter-se tornado num "longo processo", mas elogia os ganhos territoriais de Moscovo.
"Claro que é talvez um longo processo [falando sobre a ofensiva russa na Ucrânia], mas, como foi mencionado, apareceram novos territórios [russos]. Bem, isso é um resultado significativo para a Rússia", afirmou Vladimir Putin.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que ataques russos na região oriental de Donetsk. tinham provocado pelo menos seis mortos e cinco feridos.
Tropas ucranianas encontraram uma zona de despojos de material de guerra russo em Kharkiv. Mísseis e fragmentos de cartuchos foram "removidos para posterior investigação" sobre utilização de material proibido.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, visitou a cidade ucraniana de Izyum, onde foram descobertas valas comuns quando as forças ucranianas recuperaram a área em Setembro.