Rússia vai enviar criminosos para a guerra na Ucrânia

Presidente Vladimir Putin participa na celebração do Dia de União Nacional, em Moscovo, Rússia
Presidente Vladimir Putin participa na celebração do Dia de União Nacional, em Moscovo, Rússia Direitos de autor Grigory Sysoyev/Sputnik/Kremlin Pool/AP
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Presidente Vladimir Putin homologou lei que permite enviar pessoas que foram condenadas por crimes graves para a frente de batalha.

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A Rússia vai passar a chamar condenados por crimes graves, como assassinos e traficantes, já em liberdade para a frente de batalha na Ucrânia. A lei foi homologadaesta sexta-feira, dia de União Nacional, pelo presidente Vladimir Putin

Mas apesar da medida, o presidente russo considera a mobilização militar um caso de sucesso

Numa conversa aparentemente informal com voluntárias, Putin afirmou que, no total, foram já recrutadas 300 mil pessoas, mas 318 mil estão prontas a combater. Um número que segundo o chefe de Estado se deve aos voluntários que se estão a inscrever e "o número de voluntários não está a diminuir".

À margem de um encontro com historiadores e líderes religiosos russos, em Moscovo, o presidente apontou baterias à Polónia. De acordo com Putin, há uma intenção histórica por parte de Varsóvia de anexar a Ucrânia e apenas a Rússia pode garantir a soberania do território.

O Ocidente também não escapou às críticas de Putin, que aproveitou ainda o discurso para recordar como o enriquecimento das potências coloniais europeias à custa de África.

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