Episódios que marcaram a guerra na Ucrânia

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Estes são alguns dos episódios mais importantes da guerra que marcou o ano de 2022.

Massacre em Bucha

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No final de março, após a retirada das tropas russas, foram encontrados cadáveres de civis na cidade de Bucha, perto da capital ucraniana, Kiev.

As atrocidades de Bucha provocaram uma indignação global. A Rússia negou qualquer responsabilidade. O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que o massacre de Bucha foi, infelizmente, apenas um exemplo do que os ocupantes cometeram na Ucrânia.

Tomada de Mariupol

No sul da Ucrânia, em Mariupol, um ataque russo devastou uma maternidade. A cidade portuária foi sitiada e bombardeada implacavelmente durante quase três meses. As pessoas que ficaram lá retidas disseram que era "o inferno na terra".

No final de maio, a cidade portuária estrategicamente importante caiu nas mãos da Rússia.

Luta pela central de Zaporíjia

Em março, a Rússia capturou a central nuclear de Zaporíjia, com fogo de artilharia sobre a instalação.

Desde então, a maior central nuclear da Europa foi apanhada em fogo cruzado várias vezes. Kiev e Moscovo culpam-se uma à outra. A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) avisou quem quer que tenha atacado a central nuclear estava "a brincar com o fogo".

Mobilização parcial na Rússia

Em setembro, o presidente russo anunciou uma mobilização parcial. Depois do discurso de Vladimir Putin, homens russos fugiram para países vizinhos como a Geórgia para evitar serem enviados para a frente na Ucrânia. De acordo com estimativas, mais de 260.000 homens em idade de cumprir o serviço militar deixaram o país.

Explosão na ponte de Kerch

No início de outubro, uma explosão danificou a ponte de Kerch que liga a Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, à Rússia. Foi um golpe tático e simbólico para Moscovo. Entretanto, o exército ucraniano ganhou ímpeto e retomou o controlo da região ocidental de Kherson.

Reconquista de Kherson

As tropas ucranianas foram recebidas em aldeias recapturadas e na cidade de Kherson. A retirada russa foi um marco no avanço da Ucrânia contra a invasão de Moscovo.

Mas para o povo, o descanso foi de curta duração. A Rússia intensificou os bombardeamentos de Kherson. Já com poucos recursos, um inverno difícil está para vir.

Inverno como arma

Em novembro, a Rússia intensificou os ataques às infraestruturas ucranianas, deixando milhões de pessoas sem luz, aquecimento e água. A Rússia parece querer usar o inverno como arma para desgastar a população ucraniana.

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