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Presidente Lula da Silva acusa antecessor Bolsonaro de instigar ao ódio

Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil Direitos de autor  Eraldo Peres/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De Nara Madeira com AFP, AP
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Presidente do Brasil responsabiliza o seu antecessor, Jair Bolsonaro, pelo que lhe "pareceu ser o começo de um golpe de Estado" e por incitar ao ódio.

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O Presidente do Brasil responsabiliza o seu antecessor pelo que lhe pareceu ser "o começo de um golpe de Estado", com as pessoas a "acatar ordens e orientações" que Jair Bolsonaro foi dando ao longo do tempo. 

Palavras proferidas durante uma entrevista à GloboNews sobre a invasão popular das sedes do poder Executivo, Legislativo e Judicial. Para Lula da Silva a partida do seu antecessor para os EUA, entre outras coisas, é indício de que ele "sabia de tudo o que estava a acontecer"

Num encontro com responsáveis sindicais, na quarta-feira, o chefe de Estado acusou Bolsonaro de instigar a violência durante os anos do seu mandato. Afirmava que o que aconteceu foi "uma tentativa de golpe", de Estado, uma semana depois da sua tomada de posse.

"(...) Eu não sei se o ex-presidente mandou, o que eu sei é que ele tem culpa porque passou quatro anos instigando o povo a ter ódio, mentindo para a sociedade brasileira e instigando o povo a estar armado para poder garantir a Democracia".
Lula da Silva
Presidente do Brasil

Elementos das Forças Armadas não agiram em nome do Estado

Ainda à GloboNews, e naquela que foi a sua primeira entrevista a um meio de comunicação desde que tomou posse, o presidente apontava o dedo às forças de segurança por não terem alertado, antecipadamente, para uma ameaça de ataque. 

Lula da Silva voltava a garantir que os militares que participaram nos ataques serão afastados dos seus cargos e enfrentarão a Justiça. O chefe de Estado garantia que a entrada no Palácio do Planalto não se fez com recurso à quebra dos vidro mas pela porta que _"_estava aberta". A falta de resposta dos militares às invasões pôs "os cabelos em pé" ao Presidente brasileiro. As Forças Armadas, frisava o chefe de Estado, existem para defender o Estado brasileiro e não um presidente em particular, seja ele qual for.

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