No local da tragédia, Meloni reafirma combate a traficantes de pessoas

Conselho de ministros no sul de Itália
Conselho de ministros no sul de Itália Direitos de autor Antonino D'Urso/LaPresse foto d'urso
Direitos de autor Antonino D'Urso/LaPresse foto d'urso
De  Luis GuitaEuronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

No local da tragédia, Meloni reafirma combate a traficantes de pessoas

PUBLICIDADE

No final de um conselho de ministros realizado simbolicamente no sul de Itália, em Cutro, na Calábria, onde um barco cheio de migrantes se afundou no final de Fevereiro, matando pelo menos 72 pessoas, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni reafirmou a determinação do seu Governo em combater a imigração ilegal e os contrabandistas.

Giorgia Meloni primeira-ministra da ItáliaPenso que a melhor forma de honrar estas vítimas é fazer o que pode ser feito para garantir que estas tragédias não voltem a acontecer. Assim, aprovámos neste Conselho de Ministros um decreto-lei que aborda este assunto e fizemo-lo para reafirmar que estamos determinados a derrotar o tráfico de seres humanos responsáveis por esta tragédia," afirmou a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni

O novo decreto-lei reforça as penas para os contrabandistas e cria um novo crime punível com 30 anos de prisão para os traficantes cujas operações tenham levado à morte ou ferimentos das suas vítimas.

Esta é uma primeira vez fora de Roma para o executivo maioritário da extrema-direita que, desde que tomou posse, em Outubro de 2022, multiplicou os obstáculos às operações das embarcações humanitárias no Mediterrâneo e iniciou um combate de "braço-de-ferro" com os parceiros europeus para obter deles mais contrapartidas no acolhimento de migrantes.

O presidente da Câmara de Crotone, a cidade mais próxima do local da tragédia, disse à AFP que o conselho de ministros era uma "operação de comunicação" destinada a compensar a ausência do governo no local nos dias que se seguiram à tragédia.

As autoridades marítimas, e em particular a guarda costeira, são suspeitas de não terem reagido com a rapidez suficiente às informações de um navio sobrelotado na zona.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Naufrágio ao largo da costa italiana deixa pelo menos 62 mortos

Cerca de 60 migrantes morrem em naufrágio ao largo da costa italiana

Desembarcam no norte de Itália 84 migrantes resgatados em águas líbias