Grupo Wagner quer entregar Bakhmut a Moscovo até 1 de junho

A sobrevivência na luta por Bakhmut
A sobrevivência na luta por Bakhmut Direitos de autor LIBKOS/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Nem russos, nem ucranianos desistem de Bakhmut. O Wagner reivindica o controlo; Kiev vai falando de bolsas de resistência nos arredores da cidade. Até quando?

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A Ucrânia afirma que continua a lutar por Bakhmut e que as suas tropas continuam a controlar um canto da cidade do leste do país.

Kiev negou que Bakhmut tenha caído nas mãos das forças russas, confirmando que as batalhas estão a decorrer.

No entanto, os mercenários russos do grupo Wagner afirmam que irão transferir o controlo do local em ruínas para o exército russo até 1 de junho

"Wagner deixará Artemovsk de 25 de maio a 1 de junho", disse Yevgeny Prigozhin, o líder do Wagner,  numa gravação áudio no Telegram.

Bakhmut teve anteriormente o nome de Artemovsk, em homenagem a um revolucionário soviético, antes de a Ucrânia lhe dar o nome de Bakhmut.

A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que as forças ucranianas ainda têm uma pequena base de apoio dentro da cidade e estão a avançar nos arredores, acrescentando que a "intensidade" do seu movimento tinha diminuído.

Mais tarde, escreveu num post no Telegram que as tropas ucranianas ainda controlavam "certas instalações privadas da cidade, na área de 'Litak'".

O que é certo, é que ambos os lados perderam um grande número de tropas na luta pela cidade. Do lado ucraniano, os médicos estão a transferir os feridos para um hospital da retaguarda. 

Nas últimas 24 horas, pelo menos 23 povoações fronteiriças e da linha da frente na região de Kharkiv estiveram sob fogo. Três pessoas foram mortas em explosões.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que as forças russas realizaram ataques durante a noite com mísseis de alta precisão contra o aeródromo de Dnipro

A cidade esteve sob uma chuva de mísseis e drones explosivos na madrugada de domingo para segunda-feira. As forças ucranianas afirmam que os ataques atingiram uma instalação de emergência em Dnipro, o que é considerado uma "violação grosseira das normas da Convenção de Genebra".

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