Moscovo tenta controlar grupos paramilitares que combatem na Ucrânia

Líder do grupo Wagner
Líder do grupo Wagner Direitos de autor HANDOUT/AFP
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Líder do grupo Wagner recusa contrato com Ministério da Defesa russo

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O Kremlin publicou esta segunda-feira imagens do grupo de mercenários chechenos Akhmat a assinar um contrato com o Ministério da Defesa da Rússia, uma exigência feita na véspera pelo ministro Sergei Shoigu para todos os grupos paramilitares que combatem ao lado das forças russas na Ucrânia.

O objetivo é conceder a esses grupos, que são já mais de 40, um estatuto jurídico. Mas o líder de um dos mais famosos, a companhia militar privada Wagner, recusa assinar qualquer contrato.

Yevgeni Progozhin, líder do grupo Wagner:**"**O grupo Wagner está integrado de forma orgânica no sistema global, coordena as suas ações com generais à esquerda e à direita, com comandantes de unidades, tem uma experiência enorme e é uma estrutura extremamente eficaz. Infelizmente, a maioria das unidades militares não têm essa eficácia e isso acontece precisamente porque Shoigu não consegue gerir normalmente as formações militares."

Prigozhin mantém há vários meses uma relação tensa com o ministro russo da Defesa e também criticou duramente o chefe do Estado Maior das Forças Armadas russas, defendendo que o seu grupo de mercenários é uma estrutura independente, apesar de reafirmar estar "completamente subordinado" ao comando de Vladimir Putin.

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