A Europa tem menos paz, atualmente, do que há 15 anos mas continua a ser o continente mais pacífico de todos, diz o Índice Global da Paz
(Texto traduzido para português)
A Europa tem menos paz, atualmente, do que há 15 anos, de acordo com o Índice Global da Paz.
Peritos, como o fundador e presidente executivo do Institute for Economics & Peace, dizem que os líderes europeus devem tirar as suas próprias conclusões.
Steve Killelea explicava que as "guerras modernas (...) são quase impossíveis de vencer". Este especialista dava como exemplos a "invasão russa do Afeganistão", seguida pela "invasão do Afeganistão, do Iraque e da Síria".
"Bashar ainda está no poder", lembrava. Atualmente o desafio é a Ucrânia "que está, praticamente, num impasse". Steve Killelea lembrava outros conflitos "como o Iémen, que se arrasta há quase uma década", para concluir que é preciso "começar a compreender diferentes formas de alcançar a paz".
Tanto a Rússia como a Ucrânia estão classificadas, neste índice, entre os dez países menos pacíficos, com a Ucrânia a registar a maior deterioração entre todos os Estados analisados.
No entanto, e não obstante a guerra na Ucrânia, a Europa continua a ser a região mais pacífica do mundo e é o lar de sete dos dez países mais pacíficos, com a Islândia a ocupar o primeiro lugar pelo 16º ano consecutivo.
Portugal ocupa o sexto lugar deste ranking porque "continua a ser um dos países mais pacíficos do mundo".