No terreno, forças de Kiev sublinham urgência de concretização de promessa de mais armamento por parte da NATO
A Ucrânia mantém a controfensiva face às tropas russas, nomeadamente na região de Bakhmut e nas cidades ocupadas de Berdiansk e Melitopol.
Mas, apesar do fornecimento de armas do Ocidente, muitos dos combates são ainda conduzidos com equipamento da era soviética. No terreno, os soldados frisam a urgência da concretização da promessa de mais armas por parte da NATO.
Volodymyr, líder da 59a. Brigada Ucraniana:"Aprendemos bastante. E já podemos ensinar aos outros. Penso que os países que nos deram armas já viram como elas funcionam e como podem ser coordenadas na nossa área de treino. Por isso, representaremos uma grande vantagem para eles e vamos ajudar-nos mutuamente."
A decisão dos Estados Unidos de providenciar bombas de fragmentação gerou controvérsia entre os aliados, mas os soldados ucranianos saudam a promessa.
"Igor", oficial ucraniano:"Penso que devemos usar todos os tipos de armas para nos defendermos. Não estamos a lutar no território deles, estamos a defender o nosso território e queremos libertá-lo. Queremos empurrá-los de novo para trás da fronteira, expulsar o mal e eles que façam o que quiserem no seu território."
O Exército ucraniano afirmou ter destruído esta quinta-feira pelo menos duas dezenas de drones de fabrico iraniano usados pela Rússia em ataques direcionados à região de Kiev.