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Assassino de judeus pode ser o primeiro condenado à morte da presidência de Joe Biden

A sinagoga "Árvore da Vida", em Pittsburgh, nos Estados Unidos
A sinagoga "Árvore da Vida", em Pittsburgh, nos Estados Unidos Direitos de autor  AP Photo/Gene J. Puskar
Direitos de autor AP Photo/Gene J. Puskar
De Francisco Marques
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A votação do jurados foi unânime e por isso vincula a sentença do juiz a ser anunciada esta quinta-feira contra o antissemita Robert Bowers

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O assassino do ataque a uma sinagoga nos Estados Unidos em 2018 foi condenado à morte por um júri federal esta quarta-feira.

A decisão do júri foi unânime e por isso é vinculativa. Esta quinta-feira, um juiz distrital deve confirmar a sentença à morte de Robert Bowers, um cidadão norte-americano de 50 anos considerado culpado em junho de mais de 60 de crimes de ódio, incluindo o assassinato de 11 judeus na sinagoga "Árvore da Vida", em Pittsburgh, há cinco anos.

Os advogados de defesa não contestaram o plano e a execução por Bowers do ataque à sinagoga, mas argumentaram que o réu sofre de uma doença mental e que estaria a delirar quando avançou contra os judeus.

O ato de Bowers é considerado, pelo jornal New York Times, o ataque antissemita mais grave da História dos Estados Unidos.

A ser confirmada pelo juiz Robert Colville, esta será a primeira condenação à morte nos Estados unidos desde que o democrata Joe Biden foi eleito presidente, em novembro de 2020.

A pena capital está no entanto a ser revista pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que instaurou uma moratória à lei, e ainda não é certo que Bowers venha a ser mesmo executado.

A abolição da pena de morte foi uma das promessas eleitorais de Biden.

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