Trump lamenta "ódio" no país no rescaldo de tiroteio em sinagoga

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De  Pedro Sacadura com AFP
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Atirador de Pittsburgh rendeu-se à polícia. Tiroteio em sinagoga terá feito pelo menos oito mortos.

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Donald Trump denunciou o "ódio" nos EUA no rescaldo de um ataque a tiro, este sábado, numa sinagoga de Pittsburgh, estado da Pensilvânia, que provocou a morte de pelo menos oito pessoas, de acordo com a cadeia de televisão NBC.

O presidente dos EUA acrescentou que "as pessoas que fazem este tipo de coisas deveriam ser submetidas à pena de morte", que a legislação sobre as armas "pouco tem a ver" e que faltou mais segurança: "Se tivessem proteção no interior os resultados teriam sido muito melhores. Suspeito que esta é uma disputa que existirá sempre mas se tivessem alguma proteção no templo talvez pudesse ter sido uma situação muito diferente. Não tinham e o atirador conseguiu fazer coisas que não deveria ter conseguido fazer.

Durante o ataque 12 pessoas foram alvejadas, entre elas três polícias. A sinagoga "Tree of Life" encontra-se em Squirrel Hill, um bairro residencial judeu de Pittsburgh.

"Estou abalado com o sucedido, com o que se conta nas notícias, com as cartas-bomba. Depois acontece isto e há carros de polícia nas ruas. Diria que estou satisfeito porque o atirador está preso. Os meus pensamentos e orações são para as vítimas. Conheço estas pessoas. É a minha comunidade. Estas são as minhas manhãs de sábado", lamentou o antigo presidente da sinagoga, Michael Eisenberg.

O atirador entregou-se à polícia. De acordo com vários meios de comunicação o homem suspeito é Rob Bowers, 46 anos e autor de mensagens com conteúdo antissemita nas redes sociais.

O presidente israelita, Benjamin Netanyahu, falou de um "ataque antissemita horrível."

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