Líderes dos três países estiveram reunidos em cimeira histórica que serviu para estreitar laços e reforçar mensagem de colaboração na região do Indo-Pacífico.
"Perigoso" e "agressivo." Foi desta forma que os presidentes dos EUA, Joe Biden, da Coreia do Sul,Yoon Suk-yeol, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, classificaram o comportamento chinês no Mar do Sul da China.
Biden reuniu os líderes desavindos do Japão e da Coreia do Sul numa cimeira tripartida em Camp David, a residência de campo presidencial no Estado de Maryland, nos EUA.
Um momento histórico, repleto de simbolismo, e de mensagens para Pequim, ainda que não fosse esse o objetivo, nas palavras do presidente dos EUA.
"Esta cimeira não era sobre a China. Não era esse o propósito do encontro, mas o assunto China acabou por surgir. Não para dizer que não partilhamos preocupações sobre a coerção económica ou o aumento das tensões provocado pela China. Esta cimeira foi realmente sobre a nossa relação e sobre o aprofundamento da nossa cooperação numa série de questões que foram muito além dos temas imediatos que enumerámos", disse Biden.
Esta foi a primeira cimeira de Biden com o homólogo sul coreano e o primeiro-ministro japonês.
O presidente dos EUA fala no início de “uma nova era de cooperação” trilateral, visando “maior segurança” na região do Indo-Pacífico.
Além do Mar do Sul da China, o comunicado final da cimeira também refere a questão do Estreito de Taiwan, ilha autogovernada cuja soberania a China reivindica.
O documento reafirma a importância da "paz" e da "estabilidade" regional, que é crítica para o comércio internacional.