Países europeus repatriam cidadãos que querem deixar Israel

Polacos chegam a Varsóvia
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Países europeus estão a repatriar cidadãos que querem partir de Israel. Polónia Hungria e Sérvia, são alguns dos países que o estão a fazer.

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O governo polaco está a organizar voos militares de repatriamento dos seus cidadãos que estavam em Israel. Muitos deles são turistas e peregrinos. Mais de 200 já chegaram a Varsóvia.

O governo albanês também já retirou do país "em guerra", como afirmava o Primeiro-ministro israelita, cerca de 40 cidadãos alguns deles do Kosovo e da Macedónia do Norte. Informação avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros albanês.

A Budapeste também chegaram, vindas de Israel, 325 pessoas. Operação conduzida pela Força Aérea Húngara.

Turistas sérvios e cidadãos israelitas que chegaram a Belgrado, vindos de Telavive, falavam sobre a sua experiência. Tal Bashan, journalista de Israel, explicava que não viveu momentos muito maus, só forma para abrigos. "Mas no sul, não quero usar a palavra, mas é como se fosse um massacre. Um massacre horrendo das pessoas que lá estavam", desabafava.

Cerca de 190 portugueses preparados para regressar a Portugal

O ministro português dos Negócios Estrangeiros português adiantou esta segunda-feira que cerca de 190 portugueses manifestaram intenção de deixar Israel e estão preparados para utilizar os voos de repatriamento organizados pelo Governo através de um avião da Força Aérea Portuguesa (FAP).

João Gomes Cravinho explicou, em declarações à RTP, que estes voos de repatriamento irão decorrer entre Telavive e Chipre (Larnaca), através da aeronave C-130 da FAP.

Posteriormente, um voo da TAP, fretado pelo Estado português, trará estes cidadãos desde o Chipre até Lisboa.

Esta operação de repatriamento foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério da Defesa Nacional, tinha explicado o MNE anteriormente em comunicado, onde apontava inicialmente para 150 portugueses preparados para saírem de Israel.

Sobre a existência de portugueses ou descendentes de portugueses entre as vítimas mortais ou reféns do Hamas, que lançou no sábado uma ofensiva sem precedentes contra Israel, o chefe da diplomacia portuguesa referiu que não tem nenhuma confirmação oficial.

“Circula informação que não sabemos confirmar. As autoridades israelitas não conseguem confirmar, de uma portuguesa nessas circunstâncias. Enquanto não tivermos essa informação, não podemos adiantar mais”, frisou.

Cravinho garantiu ainda não ter informações de pessoas com dificuldades em contactarem a embaixada para acederem aos voos de repatriamento.

“A embaixada está encerrada por instruções do ministério por segurança. O contacto é através do Gabinete de Emergência Consular”, adiantou ainda.

O MNE tinha informado anteriormente que “o atendimento no Gabinete de Emergência Consular foi reforçado”, sublinhando que “os contactos devem apenas ser feitos para estes números - +351217929714 / +351961706472 (chamadas telefónicas regulares) ou através do e-mail gec@mne.pt”.

O ministro referiu também que há registo de 3.000 portugueses em Israel, sendo que “a grande maioria vive lá, tem dupla nacionalidade e não tem manifestado interesse” em viajar para Portugal.

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