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Palestiniano com nacionalidade irlandesa acolhe dezenas de deslocados

Palestinianos observam destruição provocada por bombardeamento israelita em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
Palestinianos observam destruição provocada por bombardeamento israelita em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza Direitos de autor  MAHMUD HAMS/AFP or licensors
Direitos de autor MAHMUD HAMS/AFP or licensors
De Euronews
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Na Faixa de Gaza, um grupo de deslocados procurou refúgio na casa de um palestiniano com dupla nacionalidade irlandesa, na esperança de estar protegidos dos bombardeamentos israelitas

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Na Faixa de Gaza, os residentes palestinianos procuram desesperadamente abrigos para se protegerem dos bombardeamentos israelitas. Hospitais e escolas das Nações Unidas estão entre os locais escolhidos, mas alguns habitantes de Gaza refugiaram-se na casa de um homem de dupla nacionalidade palestiniana e irlandesa, acreditando que, por ser cidadão estrangeiro, não será visado.

Rami Mahfouz, palestiniano deslocado: "Não sabia o que fazer, as pessoas começaram a fugir para o sul, eu e a minha família fugimos e tinhamos medo. Deixámos tudo para trás, a nossa casa, camas, a refeição que estava no fogão e tivemos dificuldade para encontrar um carro. O importante é que escapámos e nos salvámos."

Hammam al-Afrangi, palestiniano deslocado: "Os primeiros dois dias foram difíceis para nós, porque não nos conheciamos e estavam todos com medo e nervosos, mas depois o mais velho e sábio ajudou-nos a juntar os nossos pontos de vista, juntar o dinheiro e partilhar as despesas. Cada um deu 30 shekels para comprar comida."

O anfitrião, Ibrahim al-Agha, tinha planeado apenas uma visita curta à Faixa de Gaza, mas foi apanhado pela guerra e sentiu-se no dever de abrir as portas a dezenas de palestinianos deslocados.

Ibrahim al-Agha, palestiniano com nacionalidade irlandesa: "Eu, a minha mulher e os meus três filhos viemos para Gaza. Infelizmente, ficámos presos aqui. A situação é muito difícil. Como podem ver, estamos a acolher muitos amigos e familiares. Temos um grande problema, talvez tenham visto a nossa luta com a comida, a água, a eletricidade e também com a tentativa de entreter as crianças. Por isso, é uma luta diária, desde a manhã até à hora de dormir. É uma luta diária apenas para satisfazer as nossas necessidades enquanto grupo."

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