Rússia coloca primeira-ministra da Estónia na lista dos "procurados"

Kaja Kallas "procurada" pelo Kremlin
Kaja Kallas "procurada" pelo Kremlin Direitos de autor Christophe Ena/AP
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O Kremlin considera que Kaja Kallas faz parte dos líderes que "ultrajam a memória histórica" da Rússia.

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A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, é agora oficialmente procurada pela Rússia. É a primeira vez que o país coloca um líder político estrangeiro na lista oficial dos procurados. O documento não especifica quais as acusações que Kaja Kallas enfrenta, mas a chefe do governo da Estónia tem sido um dos líderes mais ativos na campanha pela ajuda à Ucrânia e pelo endurecimento das sanções à Rússia. 

O Kremlin já comentou a medida: "Pessoas como ela são responsáveis por decisões que são, de facto, um ultraje à memória histórica. Estas pessoas tomam medidas hostis em relação à memória histórica e ao nosso país", disse Dmitri Peskov, porta-voz de Vladimir Putin.

Kallas provocou a ira de Moscovo ao mandar retirar dos espaços públicos da Estónia monumentos aos soldados soviéticos da Segunda Guerra Mundial. Mais recentemente, o país báltico expulsou o metropolita da Igreja Ortodoxa russa por alegadamente defender a invasão da Ucrânia. A Estónia, à semelhança das outras repúblicas bálticas, Letónia e Lituânia, foi anexada pela URSS no fim da guerra e esteve sob alçada de Moscovo até à independência em 1991.

A Estónia ainda não comentou a decisão de Moscovo. Uma decisão com poucos ou nenhuns efeitos práticos, já que as relações entre a Estónia e a Rússia estão congeladas desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia, há quase dois anos.

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