No ano passado, os livreiros foram informados de que, por razões de segurança, deveriam abandonar temporariamente o local.
Depois de meses de polémica, o presidente francês decidiu que os "bouquinistes", vendedores de livros em segunda mão instalados nas margens do Sena desde o século XVII, permanecerão onde estão durante os Jogos Olímpicos de Paris.
"Constatando que não foi encontrada nenhuma solução consensual e tranquilizadora, o Chefe de Estado pediu ao Ministro do Interior e ao Prefeito da Polícia de Paris que garantam a preservação de todos os livreiros e que nenhum deles seja obrigado a deslocar-se", declarou a Presidência.
A decisão de Emmanuel Macron vai ao encontro da vontade destes comerciantes, mas, segundo o Palácio do Eliseu, os espaços poderão ser encerrados ao público durante a cerimónia de abertura dos Jogos. Espera-se que o primeiro dia do evento conte com cerca de 300.000 espetadores.
No final de julho de 2023, os livreiros tinham sido informados de que, por razões de segurança, deveriam abandonar temporariamente o local.