Aaron Bushnell, de 25 anos, disse que não seria mais conivente com o "genocídio" em Gaza. Depois de ter pegado fogo a si próprio, gritou repetidamente "Palestina livre!". Ato foi transmitido em direto nas redes sociais.
Um membro em funções da Força Aérea dos Estados Unidos morreu este domingo depois de se ter imolado em frente à embaixada de Israel em Washington, num protesto contra a guerra entre Israel e o Hamas. O incidente ocorreu às 13:00 horas locais (18:00 de Lisboa).
Bushnell transmitiu o momento em direto na rede social Twitch, dizendo que se preparava para participar num "ato extremo de protesto".
"Não serei mais cúmplice de um genocídio", afirmou.
Depois de ter ateado fogo a si próprio, gritou repetidamente "Palestina livre".
Aaron Bushnell, de 25 anos, natural de San Antonio, no Texas, morreu devido aos ferimentos.
Não se registaram mais vítimas, apesar de duas outras pessoas terem ficado feridas, incluindo um segurança que tentou impedir a imolação. As autoridades norte-americanas já confirmaram que irão investigar o que aconteceu.
Nenhum membro do pessoal da embaixada sofreu ferimentos, disse uma porta-voz da representação diplomática de Israel nos Estados Unidos.
O incidente acontece numa altura em que Israel enviou negociadores ao Qatar para discutir um cessar-fogo com o Hamas e a libertação dos reféns mantidos em Gaza.
É o segundo norte-americano que decide pegar fogo ao seu próprio corpo em protesto contra a investida israelita em Gaza e o envolvimento dos EUA, o principal aliado militar e político de Israel.
No início de dezembro, um manifestante já se tinha imolado à porta do consulado israelita em Atlanta, na Georgia, tendo sobrevivido aos ferimentos.