Cimeira dos Balcãs Ocidentais: Zelenskyy pede mais armas e munições para travar Putin

Volodymyr Zelenskyy e Edi Rama
Volodymyr Zelenskyy e Edi Rama Direitos de autor AP Photo/Armando Babani
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Kiev e Tirana discutiram a possibilidade de produção conjunta de armamento. Presidente ucraniano sublinhou que Putin "tem de perder a guerra" tendo em vista a segurança da Europa, e que, para isso, a ajuda financeira e militar tem de chegar a tempo à Ucrânia.

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O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy reiterou esta terça-feira, na cimeira dos Balcãs Ocidentais, em Tirana, na Albânia, que precisa de mais armas e munições para impedir que a Rússia vença a guerra, pedindo rapidez aos parceiros ocidentais.

"Temos de sobreviver, o que significa que tudo o que decidimos, sejam contratos ou ajudas, tem de chegar a tempo", afirmou Zelenskyy.

O chefe de estado ucraniano salientou que Moscovo "tem de perder a guerra" e que essa é "a base para a segurança da Europa".

"Temos de nos preparar. Para quê? Apenas para sermos fortes. Prepararmo-nos para a guerra ou para a paz. Não é isso que está em causa. Para nos prepararmos para os próximos passos de Putin", acrescentou.

Zelenskyy assinou um acordo bilateral com o primeiro-ministro da Albânia para fortalecer a cooperação entre os dois países, o que poderá incluir a produção conjunta de armamento. 

O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, referiu que a proximidade aos valores europeus é fundamental para os países do leste da Europa.

"Vimos várias vezes na região como a influência russa trouxe instabilidade a um país e a outro país, e se ainda estamos juntos e de pé é devido à aspiração comum de fazer parte da União Europeia".

A Albânia, membro da NATO desde 2009 e candidata à adesão à UE, manifestou o seu total apoio a Kiev.

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