Cerimónia contou com milhares de pessoas a assistir.
A meteorologia não ajudou a que o sol acendesse a chama, como manda a tradição, mas nada impediu a cerimónia de prosseguir: esta terça-feira, quando faltam 101 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, foi acesa junto às ruínas do templo de Hera, em Atenas, a tocha olímpica, que vai agora percorrer a Grécia durante onze dias antes de partir para Paris.
Pelo caminho, passará por vários locais com importância para a história francesa, nomeadamente a Polinésia francesa, onde se irão disputar as provas de surf das próximas olimpíadas.
O céu nublado impediu que a pira fosse acesa de forma tradicional, com recurso a um espelho e aos raios de sol, por uma atriz vestida de sacerdotisa, com o traje tradicional da Grécia antiga. Mas o percalço estava previsto e foi usada uma pira de reserva que tinha sido acesa no mesmo local na segunda-feira, durante o ensaio final da cerimónia, que envolveu um bailado e teve esta terça-feira mais de mil pessoas a assistir.
No final da cerimónia, a suma sacerdotisa pousou a chama numa das pedras das ruínas do templo da antiga cidade que é considerada o berço dos Jogos da Antiguidade e acendeu a tocha que estava nas mãos de Stefanos Douskos, remador grego que recebeu a medalha de ouro em Tóquio, e que foi o primeiro portador da chama.
A primeira francesa a transportar a chama foi a antiga nadadora Laure Manaudou, entregando depois a tocha olímpica ao vice-presidente da União Europeia, o grego Margaritis Schinas.