O envelope de voto tem as mesmas características de uma nota de banco, pelo que não pode ser copiado.
Mais de 200 000 eleitores gregos espalhados por cerca de 120 países optaram, pela primeira vez, por exercer o seu direito de voto por correspondência. A Grécia era um dos últimos países que ainda não tinha implementado este sistema.
"Para mim era muito importante, porque em primeiro lugar queria ter o meu domingo livre, em segundo lugar não sabia o que mais poderia acontecer nesse dia e queria ter a certeza de que poderia votar, e porque é um procedimento novo e queria aproveitá-lo". afirmou uma eleitora.
Para garantir o secretismo do ato eleitoral e evitar qualquer tipo de fraude, foram colocadas barreiras de segurança, como explicou à Euronews o Secretário-Geral do Interior no Ministério do Interior.
Entre as vantagens da reforma está o impacto ambiental muito mais reduzido, uma vez que o eleitor não recebe dezenas de boletins de voto, mas apenas um, no qual vota com base nas instruções que lhe são dadas num folheto que acompanha o boletim de voto.
A taxa de abstenção nas eleições europeias é preocupante. Na Grécia, através do voto por correspondência o governo quer eliminar os obstáculos da ida às urnas daqueles que querem votar mas que, por alguma razão objetiva, não podem.
Resta saber se a reforma terá um impacto real na taxa de participação.