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Berlim: Exposição recorda as mulheres que lutaram contra os nazis

Exposição "Não só eles – mulheres na resistência"
Exposição "Não só eles – mulheres na resistência" Direitos de autor De Oliveira Guedes, Christina Maria/
Direitos de autor De Oliveira Guedes, Christina Maria/
De  Kristina Jovanovski com Lucy Davalou
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Qual o papel das mulheres na luta anti-nazi? A dupla de artistas Hannah Goldstein e Claudia Balsters reflete sobre esta questão com uma exposição sobre o papel desempenhado pelas mulheres na oposição ao regime de Hitler.

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A dupla de artistas Hannah Goldstein e Claudia Balsters organizou uma exposição que destaca o papel desempenhado pelas mulheres na oposição ao regime de Hitler.

Para a artista plástica Hannah Goldstein, “as histórias das mulheres sempre foram consideradas menos importantes do que as dos homens e há muitas razões para especular sobre o porquê, mas uma delas é que os vencedores contam a história, e até agora, na nossa história, têm sido sobretudo homens brancos a escrevê-la e a escrever sobre si próprios.”

A exposição "Não és só tu - mulheres na resistência" - é um ato de memória que lembra as mulheres que lutaram contra os nazis. As artistas utilizam fotografia encenada, colagem, instalação e vídeo para mostrar as possibilidades da resistência feminina.

Alguns dos escritos e trabalhos dessas mulheres sobre a resistência estão espalhados pelas paredes e pelo chão.

Uma delas é Annedore Leber, a viúva de Julius Leber, um político do SPD e combatente da resistência que foi executado pelos nacional-socialistas. Juntamente com Willy Brandt, Annedore Leber publicou literatura sobre a resistência alemã na década de 1950.

A Alemanha assinala, no sábado, o 80º aniversário de uma tentativa de assassinato de Hitler.

Claudia Balsters, constatou que alguns visitantes ficaram surpreendidos por verem os seus nomes de família entre os das mulheres incluídas na exposição. E, “talvez se tenham questionado sobre o seu próprio papel na sociedade”.

Os memoriais do Holocausto têm sido alvo de ataques na Alemanha. No ano passado, um deles, dedicado às vítimas LGBT dos nazis, foi vandalizado em Berlim.

No início deste mês, a polícia referiu que uma placa que recordava a deportação de judeus na cidade foi vandalizada com grafitti.

Um dos principais membros da Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita, referiu-se, no passado, a um dos memoriais mais conhecidos do país como um monumento da vergonha.

A exposição está patente até 8 de setembro na Casa Willy Brandt, na sede do Partido Social Democrata em Berlim.

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