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Israel ordena evacuação de zona humanitária no sul de Gaza

Faixa de Gaza
Faixa de Gaza Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2023, The AP. All rights reserved
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De  Euronews
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No início deste mês, Israel afirmou que estimava que pelo menos um milhão de palestinianos se encontravam na zona humanitária. A maior parte da área está atualmente coberta por campos de tendas que carecem de saneamento e de instalações médicas.

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Israel ordenou a evacuação de uma parte do sul da Faixa de Gaza designada como zona humanitária.

Os militares israelitas declararam que tencionam iniciar uma operação contra os militantes do Hamas que se instalaram na zona e a utilizaram para lançar rockets contra Israel.

A área inclui a parte oriental da zona humanitária de Muwasi, em Khan Younis.

Fomos deslocados das regiões orientais. Disseram-nos para sairmos. Pegámos nos nossos filhos e partimos.", afirma Osama Qudeih, palestiniano deslocado.

"Não há mais nenhum sítio seguro na Faixa de Gaza. Nós e os nossos filhos fomos embora. Toda a gente partiu. Não sabemos para onde ir. Saímos, andámos pelas ruas, sem saber para onde ir”, lamentou.

A zona humanitária cobre uma extensão de cerca de 14 quilómetros ao longo do Mar Mediterrâneo.

No início deste mês, Israel afirmou que estimava que pelo menos um milhão de palestinianos se encontravam na zona humanitária.

De acordo com as Nações Unidas e os grupos humanitários, a maior parte da área está atualmente coberta por campos de tendas que carecem de saneamento e de instalações médicas e têm um acesso limitado à ajuda.

O anúncio de Israel foi feito durante as negociações com vista a um cessar-fogo em Gaza, tendo os responsáveis norte-americanos e israelitas manifestado a esperança de que um acordo esteja mais próximo do que nunca.

O Egito, o Qatar e os Estados Unidos continuam a pressionar Israel e o Hamas para que cheguem a um acordo de cessar-fogo faseado que ponha fim aos combates e liberte os reféns.

Netanyahu no Congresso dos EUA

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu voou esta segunda-feira de manhã para Washington D.C., onde vai discursar no Congresso dos Estados Unidos esta semana e encontrar-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris.

Juntamente com Netanyahu seguiram algumas das famílias dos reféns ainda em cativeiros e dos que já foram libertados.

Outros familiares dos reféns pediram a Netanyahu que chegasse a um acordo antes de partir para a viagem, preocupados com o facto de o tempo estar a esgotar-se.

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