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Cidadão francês acusado de espionagem na Rússia sem direito a fiança

Laurent Vinatier
Laurent Vinatier Direitos de autor  Alexander Zemlianichenko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Euronews com AP
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Laurent Vinatier foi detido em Moscovo, em junho, sob a acusação de recolha de informações militares ilegal.

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O tribunal distrital de Zamoskvoretsky, em Moscovo, ordenou a prisão preventiva de Laurent Vinatier até setembro.

O cidadão francês vai ser julgado sob a acusação de recolha ilegal de informações sobre questões militares.

As autoridades russas acusaram Vinatier de não se ter registado como "agente estrangeiro" e de ter recolhido informações sobre as "atividades militares e técnico-militares" da Rússia, que poderiam ser utilizadas em detrimento da segurança do país.

Se for considerado culpado, Vinatier poderá ser condenado a uma pena de prisão até cinco anos.

Vinatier foi detido na capital russa em junho. Na altura, as tensões entre Moscovo e Paris aumentaram, após o presidente francês Emmanuel Macron ter levantado a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia.

O pedido para ser libertado sob fiança ou colocado em prisão domiciliária foi rejeitado.

Vinatier é conselheiro do Centro para o Diálogo Humanitário, uma organização não governamental com sede em Genebra. A ONG declarou em junho que estava a fazer "tudo o que era possível para o ajudar".

A ONG, que trabalha para prevenir e resolver conflitos armados, comentou que as suas atividades são "imparciais e independentes".

As acusações contra Vinatier decorrem de uma lei que exige que qualquer pessoa que recolha informações sobre questões militares se registe como agente estrangeiro.

A lei tem sido criticada por ativistas dos direitos humanos que afirmam que esta faz parte de uma abordagem do Kremlin para reprimir os meios de comunicação social independentes e os ativistas políticos que criticam a guerra da Rússia na Ucrânia.

As detenções sob a acusação de espionagem e recolha de dados sensíveis tornaram-se cada vez mais frequentes na Rússia desde a invasão total da Ucrânia em fevereiro de 2022.

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