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Secretário da Defesa dos EUA anula acordo de sentença aos autores dos atentados de 11 de setembro

Um desenho de tribunal feito pela artista Janet Hamlin e revisto pelo exército dos EUA, mostra Khalid Sheikh Mohammed, ao centro, e o corréu Walid Bin Attash, à esquerda.
Um desenho de tribunal feito pela artista Janet Hamlin e revisto pelo exército dos EUA, mostra Khalid Sheikh Mohammed, ao centro, e o corréu Walid Bin Attash, à esquerda. Direitos de autor  Janet Hamlin/AP2008
Direitos de autor Janet Hamlin/AP2008
De Euronews
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O secretário da Defesa norte-americano anulou o acordo negociado para a condenação de Khalid Sheikh Mohammed, considerado o "cérebro" dos atentados de 11 de setembro de 2001, anunciou o Pentágono.

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O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd J. Austin III, assumiu a supervisão direta do caso dos atentados de 11 de setembro e voltou a considerar a pena de morte para Khalid Sheikh Mohammed, considerado o "cérebro" da operação.

Esta decisão abrange também os dois acusados, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi, detidos na base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, e incluídos no acordo que evitava a pena de morte.

Os três homens concordaram em declarar-se culpados de todas as acusações, incluindo o assassinato das 2.976 pessoas listadas na ficha de acusação.

Com efeitos imediatos, no exercício da minha autoridade, revogo os três acordos de sentença negociados
Lloyd J. Austin III
Secretário da Defesa norte-americano

“Decidi, dada a importância da decisão de celebrar acordos de condenação antes do julgamento (…), que a responsabilidade de tal decisão devia ser minha”, explicou Lloyd Austin, numa breve nota, divulgada na sexta-feira.

“Com efeitos imediatos, no exercício da minha autoridade, revogo os três acordos de sentença negociados” assinados na quarta-feira, afirmo o secretário da Defesa.

Os três homens são acusados de terrorismo e do assassínio de cerca de três mil pessoas nos atentados de 11 de setembro de 2001, perpetrados pela Al-Qaida, em Nova Iorque e Washington, num dos episódios mais traumáticos da história dos Estados Unidos.

Nunca foram julgados, uma vez que o processo ficou bloqueado pela questão de saber se as torturas a que foram sujeitos nas prisões secretas da CIA (serviços secretos norte-americanos) contaminaram as provas da acusação.

O acordo anunciado na quarta-feira chocou muitos dos familiares das vítimas.

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