Alunos na Ucrânia e na Rússia iniciam mais um ano letivo sob o signo da guerra. Em várias regiões o ensino é feito online ou em abrigos antibomba.
O primeiro-ministro neerlandês Dick Schoof assistiu ao regresso às aulas - mais um sob o signo da guerra - na Ucrânia. Encontrou-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e comprometeu-se a apoiar a Ucrânia a nível político, militar e financeiro. É a primeira visita de Schoof à Ucrânia desde que assumiu o cargo no início de julho.
Durante o encontro, anunciou que o governo neerlandês iria apoiar a Ucrânia com mais 210 milhões de euros "para manter as infraestruturas energéticas em funcionamento e reconstruir ou construir novas infraestruturas, se necessário"
Juntamente com Zelenskyy, Schoof visitou uma escola subterrânea em Zaporíjia, onde as aulas decorrem num abrigo antibomba.
É altura de regresso às aulas também na Rússia: o presidente russo Vladimir Putin falou com os estudantes em Kyzyl no seu primeiro dia de regresso às aulas. No discurso, disse que pensa nas crianças das regiões de Kursk, Belgorod e Bryansk, forçadas a estudar online devido aos combates a decorrer perto da fronteira.
“O país e as nossas Forças Armadas farão tudo para garantir que a vida normal nestas regiões e a vida normal destas crianças seja restabelecida", disse o presidente russo.
A televisão estatal russa relata que as escolas locais em Kursk foram equipadas com abrigos antibomba. A região está a ser alvo de uma incursão ucraniana, a primeira em território russo desde o início da guerra.