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Ataque em escola faz vários mortos em Gaza

Pelo menos 25 mortos em ataques israelitas em Gaza e na Cisjordânia
Pelo menos 25 mortos em ataques israelitas em Gaza e na Cisjordânia Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews com AP
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Defesa Civil palestiniana afirma que um ataque aéreo israelita contra uma escola no campo de Nuseirat fez vários mortos, incluindo mulheres e crianças. Nas últimas horas, outros ataques mataram dezenas de pessoas no enclave palestiniano e na Cisjordânia ocupada.

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Mais de uma dezena de pessoas, entre elas mulheres e crianças, morreram após um ataque no campo de refugiados de Nuseirat. Segundo avançou um porta-voz da Defesa Civil palestiniana, citado pela Al Jazeera, o ataque visou uma escola gerida UNRWA, que tinha sido transformada em abrigo para os deslocados palestinianos. A estrutura era conhecida com al-Jaouni.

A Defesa Civil afirmou que as suas equipas ainda estão a recolher corpos e a procurar sobreviventes.

As vítimas do ataque somam-se às dezenas já contabilizadas nas últimas horas.

Os ataques israelitas nos territórios palestinianos na quarta-feira mataram mais de duas dúzias de palestinianos, segundo as autoridades locais.

Um ataque aéreo israelita matou cinco palestinianos na Cisjordânia ocupada e pelo menos 20 pessoas, incluindo 16 mulheres e crianças, na Faixa de Gaza.

Ataque israelita faz cinco mortos na Cisjordânia

As forças armadas israelitas disseram que tinham como alvo um grupo de militantes na cidade de Tubas, na Cisjordânia ocupada, enquanto o Ministério da Saúde palestiniano confirmou a morte de cinco pessoas, mas não especificou se as vítimas eram militantes ou civis.

Israel intensificou os ataques militares na Cisjordânia ocupada nas últimas semanas, tendo a cidade de Jenin sido palco da mais longa operação israelita na zona desde há 20 anos, causando uma destruição generalizada.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que um ataque a um campo de deslocados numa zona humanitária designada, Muwasi, matou pelo menos 19 pessoas e feriu outras 60. Israel afirmou que o ataque tinha como alvo militantes de alta patente do Hamas.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 40.000 palestinianos foram mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro do ano passado, e cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados.

Palestinianos vão deixar Gaza para receber cuidados médicos

Dezenas de pacientes palestinianos deverão deixar a Faixa de Gaza através de uma passagem israelita para se deslocarem aos Emirados Árabes Unidos para receberem cuidados médicos na quarta-feira, segundo um funcionário israelita que falou sob anonimato enquanto se aguarda um anúncio formal.

Na partida mais significativa de pacientes médicos através de Israel desde o início da guerra, espera-se que mais de 200 pessoas, na sua maioria crianças e respetivos familiares, deixem o território.

As fronteiras de Gaza estão fechadas desde maio, quando as FDI capturaram a fronteira com o Egito, incluindo a importante passagem de Rafah, que era anteriormente o único ponto de entrada e saída para os palestinianos desde o início da guerra.

O funcionário diz que os pacientes estão a sair pela passagem de Kerem Shalom e a dirigir-se para o aeroporto de Ramon, no sul de Israel, onde embarcarão num voo para os Emirados Árabes Unidos.

Quase 530 mil crianças vacinadas contra a poliomielite em Gaza

No último balanço da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), quase 530 mil crianças já receberam a vacina contra a poliomielite em Gaza, na sequência da campanha de vacinação internacional em vigor no enclave palestiniano.

O objetivo passa por vacinar todas as crianças com menos de 10 anos no território, a fim de evitar um surto da doença.

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Joe Biden exige “responsabilização total” por morte de ativista

O Presidente Joe Biden disse estar “indignado e profundamente triste” com a morte de uma ativista norte-americana, baleada pelas forças israelitas enquanto protestava contra os colonatos na Cisjordânia ocupada, classificando-a de “totalmente inaceitável”.

“Tem de haver uma responsabilização total”, afirmou o presidente norte-americano num comunicado divulgado na quarta-feira. “E Israel deve fazer mais para garantir que incidentes como este não voltem a acontecer”.

Aysenur Ezgi Eygi, ativista norte-americana de Seatle
Aysenur Ezgi Eygi, ativista norte-americana de SeatleAP/Eygi family, International Solidarity Movement

O exército israelita disse na terça-feira que Aysenur Ezgi Eygi, uma ativista de 26 anos de Seattle, foi provavelmente atingida “indiretamente e sem intenção” pelos seus soldados. As autoridades israelitas garantem que foi iniciada uma investigação criminal ao caso.

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