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Pelo menos 19 mortos após ataque israelita em zona humanitária em Gaza

Pelo menos 19 mortos após ataque israelita em zona humanitária em Gaza
Pelo menos 19 mortos após ataque israelita em zona humanitária em Gaza Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De  Euronews com AP
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Prevê-se que o número de mortos aumente à medida que os socorristas continuam a procurar pessoas debaixo dos escombros.

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De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, um ataque aéreo israelita contra um acampamento de tendas repleto de pessoas, que alberga palestinianos deslocados devido à guerra em Gaza, matou pelo menos 19 pessoas e feriu outras 60.

Segundo as autoridades locais, pelo menos quatro mísseis atingiram o campo, situado numa zona humanitária designada em Muwasi.

A Defesa Civil de Gaza, a primeira equipa de intervenção que opera sob o governo dirigido pelo Hamas, afirmou que o ataque deixou crateras com até 10 metros de profundidade.

Israel contesta o número de mortos indicado pelo Ministério da Saúde de Gaza, afirmando que as suas forças utilizaram munições precisas, vigilância aérea e outros meios para atingir os militantes do Hamas, evitando os civis.

Israel afirma que tenta evitar ferir civis e culpa o Hamas pelas suas mortes porque os militantes operam frequentemente em zonas residenciais e são conhecidos por colocarem túneis, lança-foguetes e outras infra-estruturas perto de casas, escolas e mesquitas.

Entretanto, o Hamas divulgou um comunicado em que nega a presença de militantes na zona. Nem Israel nem o Hamas apresentaram provas para fundamentar as respetivas afirmações.

Militares israelitas assumem responsabilidade pela morte de ativista norte-americana

O exército israelita admitiu que uma ativista norte-americana, morta durante uma manifestação na Cisjordânia, na semana passada, foi provavelmente atingida “indiretamente e sem intenção” por soldados.

As forças israelitas estavam a disparar contra os participantes numa manifestação contra os colonatos no território.

Israel expressou o seu “profundo pesar” pela morte de Aysenur Ezgi Eygi, uma ativista de 26 anos de Seattle que também tinha cidadania turca, e disse que foi iniciada uma investigação criminal.

Aysenur Ezgi Eygi foi morta quando protestava contra os colonatos na Cisjordânia, na semana passada.
Aysenur Ezgi Eygi foi morta quando protestava contra os colonatos na Cisjordânia, na semana passada.Eygi family/International Solidarity Movement via AP

A declaração foi fortemente criticada pelo secretário de estado norte-americano Antony Blinken e pela família de Aysenur.

“Ninguém deve ser alvejado enquanto participa numa manifestação”, afirmou Blinken quando questionado sobre o inquérito israelita numa conferência de imprensa em Londres.

“As forças de segurança israelitas precisam de fazer algumas mudanças fundamentais na forma como operam na Cisjordânia”, acrescentou.

Entretanto, os familiares de Eygi, nos EUA, emitiram um comunicado onde que afirmam estar “profundamente ofendidos com a sugestão de que a sua morte por um atirador treinado não foi, de forma alguma, intencional. O desrespeito demonstrado pela vida humana no inquérito é terrível”.

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