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António Guterres considerado "persona non grata" e proibido de entrar em Israel

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança na sede das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança na sede das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024 Direitos de autor  Yuki Iwamura/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, foi proibido de entrar em Israel devido à sua resposta ao bombardeamento do Irão contra o país de Netanyahu.

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O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, declarou esta quarta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, "persona non grata" em Israel, proibindo-o de entrar no país.

"Qualquer pessoa que não condene inequivocamente o ataque hediondo do Irão a Israel, como quase todos os países do mundo fizeram, não merece pisar solo israelita", escreveu na rede social X.

Esta declaração surge depois de António Guterres ter reagido ao ataque do Irão contra Israel condenando "o agravamento do conflito no Médio Oriente", pedindo um cessar- fogo imediato. "Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente, com escalada após escalada. Isto tem de acabar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo", lê-se na publicação do secretário-geral da ONU nas redes sociais,

António Guterres não fez qualquer referência direta ao ataque do Irão.

"Este é um secretário-geral que ainda não denunciou o massacre e as atrocidades sexuais cometidas pelos assassinos do Hamas a 7 de outubro, nem liderou quaisquer esforços para os declarar uma organização terrorista", defendeu Katz.

O ministro israelita acusou ainda António Guterres de dar "apoio a terroristas, violadores e assassinos do Hamas, do Hezbollah, dos Houthis e agora do Irão" e salientou que será recordado como uma "mancha na história da ONU".

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