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Trégua Israel-Hezbollah: Keir Starmer saúda acordo mas pede cessar-fogo "mais alargado"

Residentes regressam às suas casas no sul do Líbano após anúncio do cessar-fogo.
Residentes regressam às suas casas no sul do Líbano após anúncio do cessar-fogo. Direitos de autor  Mohammed Zaatari/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Mohammed Zaatari/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews
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Primeiro-ministro britânico diz que acordo é a prova de que a diplomacia resulta, "mesmo nas circunstâncias mais desafiantes". Ministro francês dos Negócios Estrangeiros frisa que laços de Paris com o Líbano ajudaram a selar o cessar-fogo.

Colunas de veículos militares libaneses foram vistas esta quarta-feira a dirigir-se para a fronteira com Israel a partir da cidade portuária de Tiro, no sul do Líbano.

Os residentes do sul do país, há muito deslocados, também começam a regressar a casa.

São os efeitos do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e pela França, já aprovado por Israel.

O governo do Líbano reforça o compromisso com a trégua e promete fazer o que puder para pôr fim à guerra entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, sediado no Líbano.

“Hoje é um novo dia, que esperamos traga consigo a paz e a estabilidade.", afirmou Najib Mikati, primeiro-ministro interino do Líbano, depois de ontem ter pedido a "aplicação imediata" da trégua.

Reino Unido e França saúdam acordo

Entretanto, as reações continuaram a surgir em todo o mundo após a aprovação do acordo de cessar-fogo. O primeiro-ministro britânico Keir Stammer saudou o acordo e apelou para um cessar-fogo mais alargado.

“O cessar-fogo no Líbano há muito que devia ter sido anunciado, mas demonstra que a diplomacia pode ser bem-sucedida mesmo nas circunstâncias mais difíceis.", declarou Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, no parlamento britânico.

"Temos de aproveitar esta oportunidade para criar confiança, desanuviar as tensões e fazer pressão no sentido de um cessar-fogo mais alargado", declarou.

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noel Barrot, por seu lado, afirmou que os laços estreitos e antigos que Paris mantém com o Líbano foram fatores importantes para garantir a pausa nas hostilidades.

“É verdade que os Estados Unidos têm uma relação privilegiada com Israel, mas com o Líbano, é a França que tem laços muito antigos, laços muito estreitos.", afirmou Jean-Noel Barrot.

"E é por isso que o Presidente da República [de França] quis, desde o início das hostilidades, há mais de um ano, que trabalhássemos arduamente para encontrar as condições que permitissem este cessar-fogo que ocorreu ontem à noite. E é por isso que não teria sido possível prever um cessar-fogo no Líbano sem que a França estivesse envolvida na linha da frente.”, sublinhou.

Israel declarou que voltará a atacar se o Hezbollah violar o acordo de cessar-fogo.

De acordo com as autoridades libanesas, a intensa campanha de bombardeamento levada a cabo pelas forças israelitas já fez mais de 3.700 mortos, muitos deles civis,

Mais de 130 pessoas foram mortas do lado israelita.

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