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Derrame de petroleiros causa "maré negra" na Rússia

260 pessoas foram destacadas para limpar uma praia
260 pessoas foram destacadas para limpar uma praia Direitos de autor  Canal Telegram do governador de Krasnodar, Veniamin Kondratyev
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De Euronews
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O desastre ocorreu no estreito de Kerch, que separa a Rússia da Crimeia ocupada. A situação está a ser acompanhada de perto pelas autoridades ucranianas e pela flial local da Greenpeace.

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Manchas de petróleo se espalharam por dezenas de quilómetros ao longo da costa de Krasnodar, no sul da Rússia, depois de uma tempestade ter danificado dois petroleiros russos no fim de semana, um dos quais se partiu ao meio e se afundou.

Segundo o governador da região, 260 pessoas foram destacadas para limpar uma praia que ficou coberta de líquido negro e tratar das consequências. Os serviços russos de emergência conseguiram resgatar as tripulações dos dois petroleiros, mas um marinheiro morreu.

Calcula-se que o navio afundado tenha derramado 3.700 toneladas de mazute no estreito de Kerch, que separa a Rússia da Crimeia, território ucraniano anexado pela Rússia.

A situação está a ser acompanhada de perto pelo ramo ucraniano da organização ambientalista Greenpeace, que não está presente na Rússia desde 2023, quando foi considerada, pelo governo de Vladimir Putin, "organização não desejável".

Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, considerou este um "desastre ambiental de larga escala", consequência direta da guerra, e pediu novas sanções aos petroleiros russos.

Na semana passada, a União Europeia emitiu novas sanções contra a Rússia e a chamada "frota sombra" - ou seja, um conjunto de petroleiros velhos e sem seguro para contornar as restrições ocidentais.

A União Europeia e o setor do transporte marítimo expressaram anteriormente preocupações sobre a utilização pela Rússia de navios em mau estado de conservação - uma vez que representam uma ameaça importante ao ambiente e à segurança.

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