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Húngaros manifestam-se a favor do direito de reunião

Protesto a favor da liberadde de reunião, em Budapeste, 15 de abril de 2025
Protesto a favor da liberadde de reunião, em Budapeste, 15 de abril de 2025 Direitos de autor  Euronews/KR
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De Rita Konya
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Centenas de manifestantes desfilaram até ao Castelo de Buda, atravessando a Ponte Erzsébet, um dia depois de ser aprovada uma nova emenda constitucional.

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Na terça-feira, pela quarta semana consecutiva, uma multidão manifestou-se em Budapeste contra as restrições à lei da reunião. O protesto foi organizado pelo deputado independente Ákos Hadházy, cuja imunidade parlamentar foi suspensa na segunda-feira.

"Infelizmente, a Hungria ainda não viveu um despertar que atingisse todas as camadas da sociedade. Infelizmente, a questão do direito de reunião está apenas a incomodar os intelectuais, os intelectuais liberais, porque não chega aos outros. Os outros apenas vêem que tudo está a ficar mais caro, que os hospitais estão a ser degradados", disse uma estudante universitária, durante o protesto.

"Quando se envelhece, usa-se o pouco que resta para gastar com médicos privados, é terrível", disse uma mulher idosa, enquanto o marido, ao seu lado, contava estar à espera há um ano e meio por uma operação a uma hérnia. Também a mulher está à espera de uma operação ao joelho. "O médico ortopedista disse-me que tenho de esperar cinco anos ou então posso fazê-la no privado, por três milhões de florins, claro".

A jovem ativista Lili Pankotai e a humorista Nóra Rainer-Micsinyei intervieram na manifestação. O pastor metodista Gábor Iványi, um dos maiores críticos do primeiro-ministro Vikor Orbán, enviou uma mensagem.

O deputado Ákos Hadházy concluiu os discursos dizendo que aqueles que causam problemas vão ser travados porque não amam o país.

Hadházy disse ainda que os protestos podem terminar de duas maneiras: ou as pessoas aceitam as decisões do Governo ou há mais manifestações. O deputado independente também apelou a um bloqueio de ponte Erzsébet na próxima semana.

Na segunda-feira, o parlamento húngaro, onde o partido Fidesz de Orbán tem a maioria, votou a favor de uma emenda à Constituição. Esta alteração refere que a proteção das crianças tem precedência sobre o direito à liberdade de reunião, o que pode levar à limitação de marchas do Orgulho Gay.

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