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Última doação do Papa Francisco antes da sua morte: 200 000 euros para a prisão juvenil de Roma

Visita do Papa Francisco ao Regina Coeli
Visita do Papa Francisco ao Regina Coeli Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved
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De Michela Morsa
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Quem o disse foi Monsenhor Benoni Ambarus, responsável pela caridade e pela pastoral carcerária em Roma. Quando confidenciou a Bergoglio que era necessário pagar a hipoteca da prisão, o pontífice decidiu fazer uma transferência da sua conta pessoal.

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As últimas ações do Papa Francisco confirmaram o seu cuidado e misericórdia para com os prisioneiros, que ele demonstrou repetidamente durante o seu pontificado ser particularmente próximo do seu coração, como qualquer outra minoria marginalizada.

Monsenhor Benoni Ambarus, o "Don Ben" do Papa Francisco, responsável pela caridade e pela pastoral prisional em Roma, revelou aos meios de comunicação social que, antes da sua morte, Bergoglio doou 200 000 euros da sua conta pessoal à fábrica de massas da prisão juvenil de Casal del Marmo.

"Disse-lhe que temos uma grande hipoteca para esta fábrica de massas e que, se a conseguirmos baixar, baixaremos o preço das massas, venderemos mais e contrataremos mais rapazes. Ele respondeu-me: 'Já acabei com quase todo o dinheiro, mas ainda tenho alguma coisa na minha conta'. E deu-me 200.000 euros", disse Ambarus à Ansa.

As ações do Papa a favor dos prisioneiros

Não foi por acaso que o Papa investiu as suas últimas energias na visita à prisão Regina Coeli, na Quinta-feira Santa da semana passada.

"Lembro-me de um homem cansado, que se arrastava, mas que gritava com a sua presença a necessidade de prestar atenção aos presos. Arrastou-se por eles, até ao seu último suspiro. Foi por isso que os prisioneiros viram nele uma esperança. Um pai morreu por eles".

O bispo recordou também a abertura da Porta Santa em Rebibbia, por ocasião da inauguração do Jubileu em dezembro passado. O Papa quis tê-lo a seu lado. "Foi emocionante, mas sobretudo para aquelas pessoas. Sentiram-se 'vistas'".

"Desde segunda-feira que recebo mensagens de pessoas que dizem sentir-se órfãs. Alguns prisioneiros pediram-me para colocar uma flor na campa de Francisco por eles", conta Ambarus. Estou a trabalhar para que os seus filhos preferidos possam estar presentes no funeral", acrescentou.

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