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Embaixada de Portugal em Israel cria "contacto de emergência" face à escalada do conflito

Paulo Rangel, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Paulo Rangel, Ministro dos Negócios Estrangeiros Direitos de autor  Petros Karadjias/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Ema Gil Pires
Publicado a Últimas notícias
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Numa nota publicada no Portal das Comunidades Portuguesas, as autoridades emitiram um novo aviso destinado aos cidadãos nacionais, devido “à escalada do conflito entre Israel e o Irão”.

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Na sequência dos ataques perpetrados por Israel contra vários alvos no Irão, e da consequente retaliação de Teerão, esta sexta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português informa que a embaixada portuguesa em Telavive passa agora a disponibilizar um contacto de emergência consular, "exclusivamente para questões de emergências e situações especiais diretamente relacionadas com o atual momento".

Algo que acontece, segundo a nota publicada no Portal das Comunidades Portuguesas, devido "à escalada do conflito entre Israel e o Irão e ao encerramento do espaço aéreo israelita".

Trata-se, segundo a mesma fonte, de uma linha que deve ser utilizada exclusivamente para "verdadeiras emergências", através do número da embaixada portuguesa em Israel: + 972 54 5451172.

E que, alerta ainda o portal diplomático, "não pode ser usada para obter informações sobre cartões de cidadão, passaportes, vistos ou registo civil", tal como outra "qualquer informação relacionada com o dia a dia da embaixada".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros avisa ainda que "serão aplicadas penalizações" a quem não cumprir estas instruções, tendo apelado também aos cidadãos para que se mantenham atentos às comunicações da embaixada portuguesa em Israel.

Recomendações que se adicionam a outras já expostas, no mesmo portal, em "virtude da volatilidade da situação de segurança" na região, que se acentuou desde o massacre do Hamas contra Israel, a 7 de outubro de 2023, e com a consequente intensificação do conflito na Faixa de Gaza.

Eram já desaconselhadas "viagens não essenciais para Israel", tal como "quaisquer deslocações à Faixa de Gaza" e a "áreas imediatamente circundantes", "à Cisjordânia e à zona da fronteira israelo-libanesa e junto à Síria (Montes Golã)" - conselhos que se mantêm.

Pedia-se ainda aos cidadãos portugueses que já estivessem no país que respeitassem "os alertas emitidos pelas autoridades israelitas" e agissem em conformidade com "todas as instruções de segurança", perante a existência de "risco de ataques com mísseis, 'drones' e 'rockets'", bem como de investidas "terroristas" em locais públicos. Ter as "maiores precauções em todas as deslocações" era já, portanto, recomendado.

Na madrugada desta sexta-feira, registaram-se várias explosões em Teerão, bem como noutras zonas do Irão, orquestradas por Israel.

As investidas levadas a cabo por Telavive resultaram na morte de figuras importantes da liderança militar iraniana, nomeadamente do comandante da Guarda Revolucionária, o general Hossein Salami, e do chefe do Estado-Maior iraniano, Mohammad Hossein Bagheri. Tendo atingido, além do mais, as principais instalações iranianas de enriquecimento de urânio, em Natanz.

Os bombardeamentos motivaram o Irão a retaliar, tendo sido lançados, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês), mais de 100 drones nas últimas horas, grande parte dos quais terá sido intercetada.

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