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Bolsonaro acusado de liderar uma rede de espionagem ilegal

Bolsonaro. Foto de arquivo
Bolsonaro. Foto de arquivo Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved
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De Christina Thykjaer & Euronews en español
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A polícia afirma que o ex-presidente brasileiro estava a par do alegado esquema que vigiava juízes, jornalistas, ativistas e políticos, pedindo o seu indiciamento no caso.

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A Polícia Federal do Brasil pediu ao Supremo Tribunal Federal para formalizar acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro - também vereador do Rio de Janeiro - o ex-diretor da Agência de Inteligência Alexandre Ramagem e mais de 30 outras pessoas, por espionagem ilegal.

As autoridades acabam de concluir uma investigação de dois anos sobre a utilização ilegal de uma "Agência Brasileira de Inteligência paralela" (ABIN) para vigiar juízes, jornalistas, ativistas e políticos, acedendo aos seus telefones e computadores sem autorização com um software especializado chamado First Mile.

O material obtido teria sido utilizado pelo filho do líder da extrema-direita, Carlos Bolsonaro, para alimentar campanhas de desinformação e ataques nas redes sociais do chamado "Gabinete do Ódio".

Além disso, o relatório da Polícia Federal destaca que o esquema criminoso não foi dissolvido após a saída de Bolsonaro. O atual chefe da ABIN, Luiz Fernando Correa, também está entre os acusados por supostamente obstruir a investigação.

A polícia concluiu o seu relatório com uma recomendação para reformar urgentemente a Agência de Inteligência para evitar que esta rede de espionagem se repita no futuro.

Bolsonaro já enfrenta outro processo criminal por uma tentativa de golpe após as eleições de 2022, que pode levar a décadas de prisão.

O próximo passo cabe à Procuradoria-Geral da República, que deve decidir se apresenta formalmente uma acusação ou se solicita novas diligências.

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