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Creta debate-se com pressão migratória cada vez maior

Barco que transporta imigrantes ilegais em Gavdos
Barco que transporta imigrantes ilegais em Gavdos Direitos de autor  Elena Becatoros/Copyright 2025 The AP
Direitos de autor Elena Becatoros/Copyright 2025 The AP
De Euronews com ΑΠΕ-ΜΠΕ
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Foram resgatadas cerca de 520 pessoas na última madrugada ao largo da pequena ilha de Gavdos, vizinha de Creta.

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A pressão migratória na ilha grega de Creta está a aumentar, com o número de migrantes nas cidades de Chania e Retimno a ultrapassar já os 1500.

Durante a noite, foram avistadas 520 pessoas numa embarcação ao largo da ilha vizinha de Gavdos, depois transferidas para Lavrio, na província de Ática, uma vez que as estruturas e os alojamentos existentes em Creta já ultrapassaram os limites, sublinham as autoridades locais.

A embarcação foi detetada a 17 milhas náuticas a sul de Gavdos, com mar agitado e ventos fortes. A operação envolveu um navio de alto mar, um cargueiro com pavilhão das Bahamas, dois aviões e quatro barcos de apoio.

Em Agia, aldeia da província de Chania, há cerca de 900 migrantes, enquanto em Retimno o número de migrantes alojados em locais inadequados é superior a 600. Os municípios e as associações de trabalhadores portuários alertam para o risco de a situação se tornar incontrolável e apelam ao governo para que tome medidas.

Nos últimos meses, houve discussões sobre a criação de zonas de acolhimento temporário na ilha, mas a situação não avançou. No entanto, tendo em conta a nova situação premente, as autoridades pedem a criação de locais específicos para evitar a dispersão de milhares de pessoas.

As preocupações com o aumento dos fluxos intensificaram-se depois de a visita da delegação europeia à Líbia. O comissário europeu para a Migração, Magnus Bruner, o ministro grego com a mesma pasta, Thanos Plevris, e os homólogos de Malta e Itália mantiveram conversações com o governo de Tripoli, mas acabaram por não ser recebidos pelo outro governo líbio, instalado em Benghazi, que expulsou Bruner e o declarou "persona non grata".

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