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Rebeldes Houthi atacam escritórios da ONU no Iémen e fazem 11 detenções

Combatentes Houthi numa manifestação anti-israelita em Sana'a
Combatentes Houthi numa manifestação anti-israelita em Sana'a Direitos de autor  Osamah Abdulrahman/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Euronews com AP
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António Guterres exigiu a "libertação imediata e incondicional" dos funcionários humanitários detidos, com o secretário-geral da ONU a condenar "veementemente" as ações dos rebeldes, apoiados pelo Irão.

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A ONU confirmiu que, pelo menos, 11 funcionários da agência foram detidos pelos Houthi do Iémen na capital Sanaa e em Hodeida, duas cidades controladas pelos rebeldes pró-iranianos, que lançaram uma onda de detenções depois de o primeiro-ministro e outros membros do governo terem sido mortos em bombardeamentos israelitas na quinta-feira.

Uma ação já condenada pelo secretário-geral da organização, António Guterres.

"Condeno veementemente as detenções arbitrárias (...) de pelo menos 11 membros do pessoal das Nações Unidas pelas autoridades houthis de facto em áreas sob o seu controlo", disse António Guterres, de acordo com um comunicado divulgado pelo escritório da agência em Nova Iorque.

António Guterres exigiu ainda a "libertação imediata e incondicional" dos 11 trabalhadores humanitários detidos, "bem como de todos os outros funcionários das Nações Unidas, organizações não governamentais internacionais e nacionais, sociedade civil e missões diplomáticas que foram detidos arbitrariamente desde junho de 2024 e aqueles detidos desde 2021 e 2023. A detenção arbitrária contínua de todas essas pessoas é intolerável", reforçou,

Entre os destidos estão funcionários do Programa Alimentar Mundial (PAM) e também da UNICEF após os ataques aos respetivos escritórios.

No domingo, os rebeldes apoiados pelo Irão, invadiram os escritórios das agências de alimentação, saúde e assistência à infância das Nações Unidas, na capital do Iémen.

A ação surge depois dos rebeldes anunciarem o reforço de segurança na região e a retaliação aos ataques israelitas que na quinta-feira mataram o primeiro-ministro e vários membros do governo houthi.

As incursões foram as mais recentes de uma longa série de repressões dos houthis contra a ONU e outras organizações internacionais que trabalham em áreas controladas pelos rebeldes no Iémen.

Os rebeldes detiveram dezenas de funcionários da ONU, bem como pessoas associadas a grupos de ajuda humanitária, da sociedade civil e da agora fechada Embaixada dos EUA em Sanaa.

Dez anos de guerra civil mergulharam o Iémen numa das piores crises humanitárias do mundo, de acordo com a ONU.

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