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Primeiro-ministro dos Houthis morto em ataques aéreos israelitas na capital do Iémen

ARQUIVO: Apoiantes Houthi gritam slogans durante uma manifestação semanal anti-EUA e anti-Israel enquanto erguem uma bandeira palestiniana em Sanaa, 4 de julho de 2025
ARQUIVO: Apoiantes Houthi gritam slogans durante uma manifestação semanal anti-EUA e anti-Israel enquanto erguem uma bandeira palestiniana em Sanaa, 4 de julho de 2025 Direitos de autor  AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Aleksandar Brezar
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O primeiro-ministro dos Houthis Ahmed al-Rahawi, apoiado pelo Irão, foi morto em ataques aéreos israelitas em Sanaa, de acordo com relatos iemenitas e israelitas. Os ataques também tiveram como alvo altos oficiais militares, incluindo o ministro da Defesa do grupo.

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O primeiro-ministro dos Houthis apoiado pelo Irão, Ahmed al-Rahawi, foi morto em ataques aéreos israelitas na capital do Iémen, na quinta-feira, que visaram altos funcionários militares, incluindo o ministro da Defesa do grupo, de acordo com a imprensa iemenita e funcionários israelitas.

Al-Rahawi morreu no seu apartamento em Sanaa durante os ataques israelitas, informou a agência iemenita Al-Jumhuriya, tendo o jornal Aden Al-Ghad acrescentado que vários dos seus colaboradores foram mortos no mesmo ataque.

As autoridades israelitas disseram acreditar que os ataques também eliminaram o ministro da Defesa dos Houthis, Mohamed al-Atifi, e o chefe do Estado-Maior, Muhammad Abd Al-Karim al-Ghamari, durante uma reunião do gabinete de altos funcionários fora de Sanaa. Al-Ghamari já tinha sido ferido num ataque israelita anterior.

Segundo os meios de comunicação social, Israel ainda está a avaliar se podem ser confirmadas mais mortes entre os líderes dos Houthi.

Os ataques aéreos coincidiram com um discurso planeado pelo líder dos Houthi, Abdul-Malik al-Houthi. No entanto, fontes israelitas afirmaram que o líder do grupo não estava presente no local visado.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, que aprovou os ataques juntamente com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas israelitas, General Eyal Zamir, disse que os Houthis estavam conscientes das consequências de atacar Israel.

"Tal como avisámos os Houthis no Iémen, após a Praga das Trevas vem a Praga dos Primogénitos. Quem quer que levante uma mão contra Israel - a sua mão será cortada", alertou Katz.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ter atingido "um alvo militar do regime terrorista Houthi na área de Sanaa" na quinta-feira.

O grupo apoiado por Teerão "tem operado sob a direção e financiamento iranianos, a fim de prejudicar o Estado e os seus aliados (...) minando a estabilidade regional e perturbando a liberdade de navegação global", referiram as FDI.

Os Houthis, que controlam a maior parte da região noroeste do país, incluindo a costa do Mar Vermelho e a capital Sanaa, têm lançado regularmente mísseis e drones em direção a Israel e têm como alvo navios no Mar Vermelho, numa altura em que a guerra entre Israel e o Hamas prossegue em Gaza.

Em resposta aos ataques dos Houthi, Israel e uma coligação liderada pelos Estados Unidos bombardearam durante meses as zonas do Iémen controladas pelo grupo, incluindo Sanaa e a cidade costeira estratégica de Hodeida, com ataques pesados.

Em maio, os ataques israelitas deixaram o aeroporto de Sanaa inoperacional.

Sendo que, no mesmo mês, a administração Trump anunciou um acordo com os Houthis para pôr termo aos ataques em troca do fim dos ataques à navegação.

No entanto, o grupo afirmou que o acordo não incluía a suspensão dos ataques a alvos que considerava estarem alinhados com Israel.

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