Homens armados entraram para dentro de um autocarro e dispararam contra os passageiros. No local, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz que Israel trava uma "guerra poderosa contra o terrorismo".
Um ataque a tiro em Jerusalém, na manhã desta segunda-feira, matou cinco pessoas, de acordo com as autoridades.
O serviço de emergência médica de Israel, Magen David Adom, inicialmente informara que 15 pessoas tinham ficado feridas, seis em estado grave, tendo sido levadas para hospitais em Jerusalém.
O ataque aconteceu num conhecido cruzamento na zona norte da cidade, numa estrada que conduz aos colonatos judaicos localizados de Jerusalém Oriental.
Dois homens armados entraram num autocarro e abriram fogo. Segundo a polícia, os autores dos disparos foram "neutralizados" logo após o início do tiroteio.
Imagens do ataque mostraram dezenas de pessoas a fugir de uma paragem de autocarro durante a hora de ponta.
Os paramédicos disseram que a zona estava caótica e coberta de vidros partidos, com pessoas feridas e inconscientes na rua e no passeio.
Netanyahu desloca-se até ao local
O primeiro-ministro israelita já está no local. Segundo explica a imprensa israelita, Benjamin Netanyahu, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e do deputado Zvi Sukkot reuniram-se no local onde decorreu o tiroteio.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro do país falou "numa guerra poderosa contra o terrorismo", enquanto enviava condolências às famílias das vítimas assassinadas.
"Estamos agora a perseguir e a cercar as aldeias de onde vieram os terroristas", acrescentou.
Segundo explica o jornal Times of Israel, os suspeitos, ambos palestinianos da Cisjordânia, são originários de cidades a sudeste de Ramallah — Qatanna e Al-Qubeibah.
Netanyahu reforçou que os "combates continuam na Faixa de Gaza" e que Israel "destruirá o Hamas, como prometemos, e libertará os nossos reféns — todos os nossos reféns".
A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza resultou num aumento dos ataques e de ous episódios de violência em Israel.
O último ataque a tiro em massa com vítimas mortais ocorreu em outubro de 2024, quando dois palestinianos da Cisjordânia abriram fogo contra uma avenida central e uma estação de comboios na zona de Telavive.
Várias pessoas foram mortas e outras ficaram feridas. O Hamas assumiu a responsabilidade.
Nas redes sociais, o presidente israelita Isaac Herzog lamentou o incidente.
"Este ataque chocante lembra-nos mais uma vez que estamos a lutar contra o mal absoluto. O mundo deve compreender o que estamos a enfrentar e que o terror nunca nos derrotará", escreveu na rede social X.
Em atualização