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Pelo menos seis mortos num tiroteio em Jerusalém

Ataque faz vários mortos em Jerusalém
Ataque faz vários mortos em Jerusalém Direitos de autor  Mahmoud Illean/AP
Direitos de autor Mahmoud Illean/AP
De Euronews
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Homens armados atiraram contra uma paragem de autocarro. No local, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz que Israel trava uma "guerra poderosa contra o terrorismo".

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Um ataque a tiro em Jerusalém, na manhã desta segunda-feira, matou seis pessoas, de acordo com as autoridades. Quatro vítimas foram declaradas mortas no local enquanto as outras duas morreram no hospital na sequência dos ferimentos.

Após o ataque, 12 pessoas ficaram feridas, seis delas em estado grave, segundo informaram os serviços de emergência médicas. A vítimas foram levadas para hospitais em Jerusalém.

O ataque aconteceu num conhecido cruzamento na zona norte da cidade, numa estrada que conduz aos colonatos judaicos localizados de Jerusalém Oriental.

Dois homens armados abriram fogo contra uma paragem de autocarro. Segundo a polícia, os autores dos disparos foram "neutralizados" logo após o início do tiroteio.

Imagens do ataque mostraram dezenas de pessoas a fugir da paragem durante a hora de ponta.

Os paramédicos disseram que a zona estava caótica e coberta de vidros partidos, com pessoas feridas e inconscientes na rua e no passeio.

Quatro das vítimas mortais foram já identificadas. Entre elas está um cidadão espanhol, identificado como Yaakov Pinto, de 25 anos, natural de Melilla, segundo informou o jornal El País.

Netanyahu desloca-se até ao local

O primeiro-ministro israelita já está no local. Segundo explica a imprensa israelita, Benjamin Netanyahu, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e do deputado Zvi Sukkot reuniram-se no local onde decorreu o tiroteio.

Benjamin Netanyahu visita o local de um ataque a tiros numa paragem de autocarro em Jerusalém, segunda-feira, 8 de setembro de 2025
Benjamin Netanyahu visita o local de um ataque a tiros numa paragem de autocarro em Jerusalém, segunda-feira, 8 de setembro de 2025 AP Photo

Aos jornalistas, o primeiro-ministro do país falou "numa guerra poderosa contra o terrorismo", enquanto enviava condolências às famílias das vítimas assassinadas.

"Estamos agora a perseguir e a cercar as aldeias de onde vieram os terroristas", acrescentou.

Segundo explica o jornal Times of Israel, os suspeitos, ambos palestinianos da Cisjordânia, são originários de cidades a sudeste de Ramallah — Qatanna e Al-Qubeibah.

Netanyahu reforçou que os "combates continuam na Faixa de Gaza" e que Israel "destruirá o Hamas, como prometemos, e libertará os nossos reféns — todos os nossos reféns".

A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza resultou num aumento dos ataques e de ous episódios de violência em Israel.

O último ataque a tiro em massa com vítimas mortais ocorreu em outubro de 2024, quando dois palestinianos da Cisjordânia abriram fogo contra uma avenida central e uma estação de comboios na zona de Telavive.

Várias pessoas foram mortas e outras ficaram feridas. O Hamas assumiu a responsabilidade.

Nas redes sociais, o presidente israelita Isaac Herzog lamentou o incidente.

"Este ataque chocante lembra-nos mais uma vez que estamos a lutar contra o mal absoluto. O mundo deve compreender o que estamos a enfrentar e que o terror nunca nos derrotará", escreveu na rede social X.

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