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Washington poderá enviar mísseis Tomahawk para a Ucrânia, afirma Vance

ARQUIVO - Um míssil Tomahawk de ataque terrestre (TLAM) é lançado do cruzador de mísseis guiados USS Cape St. George (CG 71), em operação no Mar Mediterrâneo, a 23 de março de 2003.
ARQUIVO - Um míssil Tomahawk de ataque terrestre (TLAM) é lançado do cruzador de mísseis guiados USS Cape St. George (CG 71), em operação no Mar Mediterrâneo, a 23 de março de 2003. Direitos de autor  Kenneth Moll/Copyright 2003 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Kenneth Moll/Copyright 2003 The AP. All rights reserved.
De Sasha Vakulina
Publicado a Últimas notícias
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Perante a crescente impaciência face à relutância do Kremlin em participar em conversações diretas com a Ucrânia, Washington está agora a considerar a possibilidade de fornecer mísseis Tomahawk a Kiev, de acordo com o vice-presidente dos EUA, JD Vance.

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Os Estados Unidos estão a estudar a possibilidade de fornecer mísseis Tomahawk a Kiev, numa altura em que Moscovo continua a recusar as conversações de paz bilaterais e trilaterais mediadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou no domingo o seu vice-presidente, JD Vance.

"O senhor deputado fez a pergunta sobre os Tomahawks. É algo sobre o qual o presidente vai tomar a decisão final", disse Vance à Fox News.

"O que o presidente vai fazer é o que for do melhor interesse para os Estados Unidos da América", disse ele. "Sei que estamos a ter conversas neste preciso momento sobre o assunto".

De acordo com relatos, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy pediu a Trump para fornecer a Kiev mísseis de cruzeiro de longo alcance Tomahawk durante uma reunião à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, na semana passada.

Embora Washington ainda esteja a ponderar a decisão sobre os Tomahawk, a administração norte-americana já autorizou os ataques de longo alcance da Ucrânia em direção à Rússia, de acordo com o enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg.

"A resposta é sim, usar a capacidade de atingir em profundidade, não existem zonas proibidas", disse Kellogg no domingo, explicando que a decisão final é de Trump, caso a caso.

Washington fervilha com a relutância de Moscovo

Ambas as decisões surgem num momento em que cresce a impaciência na Casa Branca face à posição da Rússia em relação às conversações diretas com a Ucrânia, que visam pôr fim à guerra em larga escala que Moscovo está a travar.

Vance reconheceu que o Kremlin não está disposto a manter conversações, tanto a sós com o líder ucraniano, como também na presença de Trump.

"O que temos visto nas últimas semanas é que os russos se recusaram a sentar-se em reuniões bilaterais com os ucranianos", disse Vance. "Recusaram-se a participar em quaisquer reuniões trilaterais em que o presidente ou outro membro da administração se pudesse sentar com os russos e os ucranianos".

"Os russos não estão a ganhar muito. Esta guerra é terrível para a sua economia, e eles têm de se perguntar quantas mais pessoas terão de perder e quantas mais pessoas terão de matar por muito poucas vantagens militares", explicou o vice-presidente dos EUA.

"Esperamos que os russos acordem para a realidade no terreno".

Após a reunião com Zelenskyy em Nova Iorque, na passada terça-feira, Trump escreveu no Truth Social que "a Ucrânia, com o apoio da União Europeia, está em posição de lutar e ganhar toda a Ucrânia de volta à sua forma original".

Trump estava possivelmente a referir-se às fronteiras de 1991 e queria dizer que Kiev poderia recuperar todo o território ocupado pela Rússia, incluindo a Crimeia, que a Rússia anexou unilateralmente em 2014.

"Com tempo, paciência e o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO, as fronteiras originais de onde esta guerra começou são uma opção".

Na sua última reunião, Zelenskyy terá dito ao presidente dos EUA que os sistemas de armas avançados fornecidos pelo Pentágono, como os mísseis Tomahawk, poderiam ajudar a pressionar o presidente russo Vladimir Putin a negociar um acordo de paz.

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