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Trump admite que pode enviar mísseis Tomahwak para a Ucrânia

O Presidente Donald Trump gesticula a partir das escadas do Air Force One enquanto embarca
O Presidente Donald Trump gesticula a partir das escadas do Air Force One enquanto embarca Direitos de autor  Luis M. Alvarez/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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Volodymyr Zelensky diz que precisa de uma "verdadeira defesa aérea" e de capacidades de longo alcance para pressionar o presidente russo Vladimir Putin.

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Donald Trump não descarta a possibilidade de enviar mísseis de longo alcance Tomahawk para a Ucrânia. Em declarações durante a viagem de avião para Israel, onde aterrou na manhã desta segunda-feira, o presidente norte-americano disse aos jornalistas que a hipótese poderá ser equacionada.

"Posso dizer-lhes [à Rússia] que, se a guerra não for resolvida, é bem possível que o façamos, talvez não, mas é possível que o façamos", afirnou Trump.

"Será que eles [a Rússia] querem mísseis Tomahawk a voar na sua direção? Acho que não", acrescentou.

As declarações de Trump seguem-se a uma chamada telefónica entre o presidente dos Estados Unidos e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que tem insistido em que lhe seja fornecido armamento com maior capacidade ofensiva para os contra-ataques.

Já Moscovo tem avisado que o uso de misses Tomahawk significaria uma escalada no conflito e iria contribuir para a deterioração das relações entre Estados Unidos e Rússia.

Os mísseis Tomahwak têm um alcance de 2.500 quilómetros, o que deixaria Moscovo ao alcance dos ataques ucranianos.

Durante o telefonema com Trump, Zelenskyy diz ter discutido a necessidade de a Ucrânia reforçar as suas capacidades militares, incluindo as armas de longo alcance bem como as defesas aéreas.

Zelenskyy instou Trump a mediar a paz na Ucrânia como no Médio Oriente, acrescentando que a Rússia está atualmente a tirar partido do conflito na região.

"Moscovo permite-se escalar os seus ataques, explorando abertamente o facto de o mundo estar concentrado em garantir a paz no Médio Oriente", disse Zelenskyy.

"É precisamente por isso que não se pode permitir um enfraquecimento da pressão. Sanções, tarifas e ações conjuntas contra os compradores de petróleo russo - aqueles que financiam esta guerra - devem permanecer na mesa", acrescentou.

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