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Sánchez e Zelenskyy mantêm conversa telefónica no meio da escalada dos ataques russos

Pedro Sánchez, à esquerda, fala com Volodímir Zelenski antes da Cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE) em Granada, Espanha, a 5 de outubro de 2023.
Pedro Sánchez, à esquerda, fala com Volodímir Zelenski antes da Cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE) em Granada, Espanha, a 5 de outubro de 2023. Direitos de autor  KEYSTONE / PETER KLAUNZER
Direitos de autor KEYSTONE / PETER KLAUNZER
De Christina Thykjaer
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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, manteve uma conversa telefónica com Volodymyr Zelenskyy, na qual reafirmou o compromisso da Espanha para com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, relatou uma conversa telefónica com o primeiro-ministro espanhol , Pedro Sánchez, na terça-feira, que se centrou no apoio europeu à Ucrânia.

"Neste momento, em que a Rússia está a atacar diariamente as nossas redes de energia, todas as contribuições dos nossos parceiros são especialmente importantes. A Espanha forneceu prontamente assistência energética específica e estou grato por isso", afirmou Zelenski numa mensagem publicada na rede social X.

O líder ucraniano acrescentou que os dois discutiram "medidas que podem reforçar significativamente a nossa defesa" e que vão continuar a coordenar-se diplomaticamente "para manter a unidade europeia face à agressão russa". Por seu lado, Pedro Sánchez confirmou a conversa com uma publicação em X e reiterou o compromisso de Espanha com Kiev:

"A Espanha continuará a apoiar a Ucrânia até que seja alcançada uma paz justa e duradoura. A Espanha continuará a apoiar a Ucrânia até que seja alcançada uma paz justa e duradoura. Continuaremos a prestar uma ajuda coordenada à Ucrânia para garantir que esta recebe sempre o que necessita", escreveu o chefe do executivo espanhol na sua conta oficial.

Espanha vai enviar 70 geradores de eletricidade para a Ucrânia

A conversa surge num momento de particular tensão diplomática, após a decisão da Casa Branca de adiar o encontro previsto entre Donald Trump e Vladimir Putin em Budapeste, e enquanto a União Europeia debate a proposta de paz de Trump, que manteria as actuais linhas fronteiriças na Ucrânia.

Ao mesmo tempo, Moscovo está a intensificar os seus ataques às instalações energéticas ucranianas, provocando cortes maciços de eletricidade e gás em vésperas do inverno. De acordo com fontes em Kiev, a Rússia lançou dezenas de mísseis e drones contra centrais elétricas e depósitos de combustível nas últimas semanas.

A Espanha, que assinou um acordo bilateral de segurança com a Ucrânia em 2024, mantém o seu compromisso militar, humanitário e energético com o país. Madrid está a preparar o envio de 70 geradores de eletricidade para ajudar a mitigar os efeitos dos bombardeamentos russos e das baixas temperaturas, anunciou esta semana o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares.

Zelenski e Sánchez concordaram com a necessidade de manter o apoio "enquanto for necessário" para alcançar uma paz que não comprometa a soberania ou a integridade territorial da Ucrânia.

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