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Príncipe André vai perder o título de "príncipe" e será obrigado a sair da mansão onde vive

O Príncipe André chega para o funeral da Duquesa de Kent na Catedral de Westminster, em Londres, a 16 de setembro de 2025
O Príncipe André chega para o funeral da Duquesa de Kent na Catedral de Westminster, em Londres, a 16 de setembro de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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De Gavin Blackburn
Publicado a Últimas notícias
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A medida surge na sequência das revelações sobre a sua relação com o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein.

O rei Carlos decidiu despojar o seu irmão, o príncipe André, dos títulos que lhe restam e expulsá-lo da sua residência real, informou o Palácio de Buckingham em comunicado esta quinta-feira.

O palácio informou que André passará a ser conhecido como André Mountbatten Windsor e não como príncipe.

A medida surge na sequência das revelações sobre a sua relação com o criminoso sexual Jeffrey Epstein.

O príncipe André anunciou no início deste mês que iria renunciar ao título real de Duque de York e a outras honras, depois de renovada a atenção sobre a sua amizade com Epstein.

Na altura, numa declaração divulgada pelo Palácio de Buckingham, André afirmou que "as contínuas acusações contra mim desviam a atenção do trabalho de sua majestade e da família real", acrescentando: "Com o acordo de sua majestade, sinto que devo agora dar um passo em frente. Por conseguinte, deixarei de usar o meu título e as honras que me foram conferidas. Nego vigorosamente as acusações contra mim".

O anúncio foi feito antes da publicação de um livro de memórias póstumo da norte-americana Virginia Roberts Giuffre, que se suicidou no passado mês de abril, e que afirma que Epstein a traficou e que teve encontros sexuais com André quando tinha 17 anos.

O livro de memórias de Virginia Giuffre à venda em Londres.
O livro de memórias de Virginia Giuffre à venda em Londres. Kirsty Wigglesworth/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

André, 65, negou por muito tempo as alegações de Giuffre, mas renunciou às suas funções reais após uma desastrosa entrevista à BBC em novembro de 2019, na qual tentou refutar as acusações.

Pagou milhões num acordo extrajudicial em 2022, depois de Giuffre ter entrado com uma ação civil contra ele em Nova Iorque.

Embora não tenha admitido qualquer irregularidade, reconheceu o sofrimento de Giuffre como vítima de tráfico sexual. Giuffre suicidou-se aos 41 anos na Austrália, onde vivia.

Numa reação após ser conhecida a decisão do rei Carlos, a família da norte-americana disse que Virginia Giuffre "derrubou um príncipe britânico com a sua verdade e coragem extraordinária".

Segundo a BBC, o governo britânico foi consultado e terá apoiado decisão.

As duas filhas adultas de André, Eugenie e Beatrice, manterão os títulos de princesas. Já a ex-mulher, Sarah Ferguson, que vivia na residência real com o ex-marido, terá igualmente de sair. Porém, ao contrário de André, que deverá mudar-se para uma residência na propriedade de Sandringham, e cuja mudança será financiada pelo irmão com recursos privados, Sarah Ferguson terá de arranjar a sua própria casa.

Outras fontes • AP

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