Os últimos ataques russos na região de Odessa, no sul da Ucrânia, feriram seis pessoas, incluindo crianças. Várias regiões do país registaram vítimas, com as forças ucranianas a intercetarem 101 dos 127 drones lançados pos Moscovo.
A Rússia lançou um ataque maciço na região de Odesa, na Ucrânia, durante a noite de quarta-feira, ferindo pelo menos seis pessoas, incluindo três crianças.
Os ataques atingiram infraestruturas residenciais, logísticas e energéticas, provocando incêndios que levaram à retirada de civis. Os bombeiros resgataram oito pessoas, incluindo uma criança.
O Serviço de Emergência do Estado e a Polícia Nacional estiveram no local para prestar assistência. O fogo também danificou vários edifícios residenciais de vários andares e automóveis nas proximidades.
Três civis foram mortos e quatro ficaram feridos na região oriental de Donetsk, segundo o governador Vadym Filashkin. Segundo as autoridades regionais, um outro civil foi morto durante o bombardeamento russo na região de Kharkiv.
Em Zaporíjia, a Rússia atingiu alvos civis, matando uma pessoa e ferindo outras três, segundo iinformou o governador Ivan Fedorov. Em Sumy, os bombardeamentos russos mataram uma pessoa, enquanto outras nove pessoas ficaram feridas em ataques noutras partes da Ucrânia.
As forças ucranianas interceptaram 101 dos 127 drones lançados pela Rússia durante a noite, de acordo com a Força Aérea da Ucrânia.
Entretanto, os líderes da Europa e do Canadá mantiveram conversações na terça-feira sobre os esforços de paz liderados pelos EUA para pôr fim à guerra de quase quatro anos da Rússia na Ucrânia.
A reunião virtual incluiu líderes europeus, bem como o primeiro-ministro canadiano Mark Carney, chefes das instituições europeias e o secretário-geral da NATO Mark Rutte, de acordo com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
"A paz está no horizonte", disse Tusk numa reunião do governo polaco na terça-feira, mas "ainda está longe de ser 100% certo".
Zelenskyy anunciou na terça-feira os planos para as próximas reuniões com responsáveis de cerca de 30 países, a chamada "Coligação dos Dispostos".
Os conselheiros de segurança nacional desses países pretendem reunir-se na Ucrânia no dia 3 de janeiro, seguido de uma reunião dos líderes dos países no dia 6 de janeiro em França, disse ele nas redes sociais.
Zelenskyy agradeceu aos funcionários da administração Trump pela sua disponibilidade para participar, mas não forneceu mais pormenores.
"Estamos a fazer avançar o processo de paz", disse o chanceler alemão Friedrich Merz, que participou nas conversações de terça-feira, num post no X. "A transparência e a honestidade são agora exigidas a todos - incluindo a Rússia."