O ultimato foi feito pela Autoridade para a Conduta Financeira.
O escândalo dos “Panama Papers” começa a atingir o coração da “City” Londrina.
Por um lado, há as revelações de como os fundos no Panamá foram usados para comprar propriedades na capital britânica, incluindo por pessoas próximas de ditadores como Bashar el-Assad ou por vários suspeitos de corrupção. Estes investimentos terão contribuído para o boom imobiliário que a cidade está a viver, com os preços a duplicar desde 2007.
Por outro lado, são os bancos que estão na mira dos reguladores. A Autoridade para a Conduta Financeira deu uma semana aos bancos britânicos para revelarem todas as ligações à Mossack Fonseca, a empresa no centro do escândalo. O HSBC, um dos bancos suspeitos de envolvimento, nega ter ajudado clientes a fugir ao fisco através de contas no Panamá.