EUA ameaçam China com novas sanções sobre importações

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Direitos de autor REUTERS/Joshua Roberts
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De  João Paulo Godinho
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Os norte-americanos ficaram desagradados com a resposta chinesa às taxas de 50 mil milhões de dólares impostas pela Casa Branca.

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A tensão na guerra comercial entre os Estados Unidos da América e a China cresce de dia para dia.

Depois do anúncio de taxas sobre a importação de produtos chineses no valor de 50 mil milhões de dolares e uma resposta asiática na mesma medida, a Casa Branca ameaça com novas sanções: 100 mil milhões de dólares em tarifas adicionais.

A posição americana veio aumentar ainda mais o desagrado dos responsáveis chineses. De acordo com o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, o país não vai deixar de contra-atacar.

"Se os Estados Unidos insistem nos seus atos de unilateralismo e protecionismo comercial, em total desrespeito para com a oposição da China e da comunidade internacional, a China vai continuar a lutar a qualquer custo", declarou.

O braço de ferro entre as duas maiores economias mundiais faz já pressão sobre as Nações Unidas. O Secretário-geral da ONU, António Guterres, já veio apelar ao fim desta disputa.

"As guerras comerciais são sempre más para os envolvidos na guerra comercial e para a economia internacional como um todo. Precisamos de ter cooperação internacional sempre que houver um problema. Deve haver diálogo", disse.

As listas de produtos a taxar de um lado e do outro são extensas. Se os americanos pretendem aplicar tarifas em cerca de 1300 produtos, os chineses, que importam menos em relação aos americanos, vão aplicar a medida a mais de 100 produtos, como a carne de porco e cereais.

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