Por outro lado, o braço de ferro protecionista entre Estados Unidos e China pode comprometer tudo.
Por um lado, o otimismo, porque as trocas comerciais a nível global continuam a crescer, mais precisamente a um ritmo de 4,4% este ano, segundo as previsões da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por outro, o braço de ferro protecionista entre Estados Unidos e China pode comprometer tudo.
"Estas estimativas não têm em conta, e salientamos isso, a possibilidade de uma escalada dramática nas restrições aduaneiras", declarou Roberto Azevedo, diretor-geral da OMC.
Em 2017, as contas eram assim: a China a liderar a tabela mundial das exportações, logo seguida dos Estados Unidos. Do lado europeu, constavam a Alemanha e a Holanda. Já nas importações, os dois líderes trocam de lugar: os americanos surgem à frente dos chineses e o Reino Unido fecha a lista na quinta posição.
"Não tenho qualquer indicação que os Estados Unidos vão abandonar a Organização Mundial do Comércio ou fazer depender a sua permanência do resultado de negociações ou da obtenção de acordos", aponta Azevedo.
Se não houver entretanto uma guerra comercial, prevê-se que o crescimento se estabilize nos 4% em 2019.