Ministro britânico das Finanças opta por avaliação cautelosa.
A economia britânica ganhou um novo fôlego de acordo com dados divulgados pela agência Nacional de Estatística (ONS nas siglas em inglês). Entre julho e setembro cresceu 1,5%, em comparação com o período homólogo. Face ao trimestre anterior o PIB do Reino Unido aumentou 0,6%, o ritmo mais alto desde o final de 2016, ano em que os britânicos disseram "Sim" ao divórcio com a União Europeia.
Para os analistas nem tudo são rosas. Ressalvam que o crescimento económico n o Reino Unido pode recuar nos últimos três meses de 2018.
O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, mostrou-se satisfeito mas cauteloso: "Os números anunciados são muito boas notícias. Agora temos nos focar em garantir o crescimento dos salários reais e em níveis de vida mais elevados."
O setor dos serviços, da construção e da indústria ajudaram ao desempenho mas juntamente com as exportações, o consumo privado foi decisivo durante os meses de verão quente. Em setembro foram notórios sinais de debilidade devido à desaceleração das vendas a retalho.
Apesar do crescimento do PIB do Reino Unido ter superado o da zona euro (que desacelerou para 0,2%) no terceiro trimestre, as previsões da Comissão Europeia para a economia britânica são menos otimistas. O crescimento deverá ser de 1,2% em 2019, o mesmo que se espera em Itália, o pior no seio da União Europeia.
Entre as empresas aumentaram os sinais de cautela antes do "Brexit."